A Companhia Elétrica do Rio de Janeiro (CERJ) está implantando um GIS orçamentado em aproximadamente R$ 15 milhões. Segundo Francisco Cristiano Orlando, engenheiro cartógrafo da Companhia, o sistema tem por objetivo melhorar o gerenciamento de redes de distribuição e, conseqüentemente, a qualidade do fornecimento de energia e o atendimento ao público. Atualmente, uma base cartográfica inteiramente nova da região está sendo construída. Vôos aerofotogramétricos estão sendo realizados em toda a área de atuação da concessionária (ver mapa ao lado) para construção de mapas em escala 1:2.000 na área urbana (1.500 km²) e 1:10.000 para área rural (aproximadamente 25.000 km²). As informações que serão georreferenciadas nesta base incluirão dados sobre rede elétrica, equipamentos, clientes, iluminação pública em formato tanto vetorial como alfanuméricos.

Foram adquiridas 80 licenças do software Smallworld, no qual 55 técnicos estão sendo treinados. Paralelamente, está sendo utilizado um Banco de Dados relacional customizado, que permitirá utilização dos dados por outras entidades públicas ou privadas. Futuramente, o banco de dados poderá ser adaptado às necessidades de outros órgãos que estejam implantando também um sistema de geoprocessamento, como Polícia (estudos de rotas), Corpo de Bombeiro (estudos de abastecimento de água, hidrantes), seguradoras (estudos de área de risco), transportadoras (otimização de rotas), prefeituras (planejamento de urbanização e informações para IPTU), etc. A primeira fase de implantação do GIS, na região serrana, deve estar concluída até julho deste ano. O restante do estado deverá ser incluído gradativamente no sistema, até julho do ano 2.000.


Mapa da área de concessão da Cerj