Mais de 30 satélites em órbita e uma complexa rede de bóias e sensores a bordo de navios: essa é a receita da 14ª Plenária do Comitê Internacional de Satélites de Observação para o mais ambicioso programa de monitoramento dos oceanos já proposto.

Fazem parte do programa instituições de peso, como ONU, UNESCO, Organização Meteorológica Mundial e a Organização para a Agricultura e Alimentação. O projeto de Monitoramento Integrado dos Oceanos terá duração de 10 anos, e representa um esforço concentrado de pesquisa para entender melhor o papel dos oceanos na previsão do clima (incluindo fenômenos como furacões, maremotos, movimentos de geleiras e outros).

O programa deverá produzir resultados benéficos também para os setores de pesca e exploração de recursos marinhos. O Brasil participará do Programa com os seus satélites da série SCD (Satélites de Coleta de Dados) e CBERS (desenvolvido em cooperação com a China).

O tema Oceanos é o primeiro de uma série a serem desenvolvidos no contexto da "Estratégia Global de Observação", uma iniciativa de agências espaciais de todo o mundo aprovada em julho do ano passado durante a UNISPACE III – Conferência das Nações Unidas para o Espaço.