Pernambuco é o primeiro Estado no País a ter os assentamentos demarcados pelo Exército. O trabalho, iniciado no dia 8, deve ser concluído em março de 2001. Para isso, o Exército conta com 50 homens, entre engenheiros, topógrafos, cabos e soldados, além de uma equipe composta por 13 civis, com função de auxiliar na administração, na limpeza, entre outras tarefas.

O loteamento vem sendo feito com a ajuda de rastreadores de satélite (sistema GPS), 18 viaturas (caminhões e carros de passeio).

"Com o auxílio dos equipamentos, fazemos a demarcação por três áreas: a comunitária, a de plantio ou criação, e a de reserva florestal, pois 20% das terras de cada assentamento é destinada ao IBAMA", detalhou o coronel José de Anchieta Carvalho, subchefe da 3ª Divisão de Levantamento. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, o trabalho das Forças Armadas, orçado em R$ 850 mil, além de diminuir os custos para a União, apresenta mais agilidade com relação às empresas contratadas.

"Se esta demarcação fosse realizada nos moldes convencionais, com todos os processos de licitação, precisaríamos de um ano para vê-la concluída", argumentou.