Desde maio de 2000, após ter sido desativada a disponibilidade seletiva (S/A) do Global Positioning System (GPS) pelo então presidente Bill Clinton, a margem de erro na localização de qualquer coisa na superfície terrestre passou a ser mínima, de apenas cinco metros.

Tamanha precisão do GPS incentivou o desenvolvimento e a profusão de softwares e produtos na indústria de celulares, relógios e rastreamento de veículos. Muitas empresas atuam no Brasil, como a Guard One, Autotrac, Mobisat, Azoubaltec, Ariasat e outras.

A Guard One, por exemplo, cobra R$ 2.800 para instalar o sistema mais a mensalidade de R$ 49. Um pequeno receptor, que fica escondido no automóvel, registra as posições fornecidas pelos satélites. Uma central recebe as coordenadas geográficas do veículo, monitorando sua movimentação via satélite ou via celular.

Segundo Benjamin Katz, presidente da Guard One, atualmente 30 mil veículos no país portam algum tipo de rastreador. Até o fim deste ano, ele prevê que cerca de 150 mil já tenham aderido ao serviço. Em 2002, serão 400 mil. Acredita-se que o uso dessa tecnologia deve movimentar no Brasil pelo menos US$ 190 milhões em 2001.