A atualização do mapeamento e monitoramento da Mata Atlântica foi feita com um nível de detalhe 5 vezes maior do que o levantamento anterior, relativo ao período de 1990 a 1995.Os mapas atuais, que mostram a degradação e regeneração dos remanescentes florestais entre 1995 e 2000, estão na escala 1:50.000. Os do período anterior estão na escala 1:250.000.

A diferença fica clara na identificação de desmatamentos em áreas menores – entre 10 e 25 hectares – que antes passariam desapercebidos. Além disso, foi possível definir com mais precisão os limites entre as matas e outros tipos de formações vegetais mais baixas ou abertas ou outros usos do solo, antes considerados apenas como manchas de floresta contínua.

Os maiores desmatamentos foram registrados nos municípios de Rio Claro, Parati, Macaé, Sapucaia, Carmo, Campos dos Goitacazes, Angra dos Reis e Santa Maria Madalena. Em Angra dos Reis ocorreram as maiores perdas de matas de restinga, com a derrubada de 155 ha e, na capital, 142 ha de mangues foram cortados.