Foi realizado dia 30 de abril, no Instituto de Engenharia de São Paulo, seminário que teve como tema "os riscos de explosões urbanas", mais especificamente nos subterrâneos. O evento teve como enfoque a falta de mapeamento, normatização e fiscalização que tornam muito grande o risco de explosões por conta de vazamentos e produção de gases inflamáveis.

As maiores vítimas desse problema são os trabalhadores das empresas que lidam com as tubulações, mas quem está na superfície também pode ser atingido. Segundo Paula Scardino, coordenadora da Comissão de Normalização de Espaços Confinados da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a entidade deve lançar dentro de três meses as Normas ABNT para trabalhos em locais confinados.

"Mas quem tem o poder de normatizar é o Ministério do Trabalho", diz. Além de Paula Scardino, participaram do encontro Sérgio Palazzo, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva, que falou sobre "Acidentes decorrentes devido à ausência de dados confiáveis no mapeamento do subsolo de São Paulo", e Hélvio Aventurato, consultor para operações de emergência, que abordou a "Avaliação e investigação de cenários acidentais".