O mercado da geoinformação deve gerar R$ 1,4 bilhão no país este ano, crescimento de 55% em relação aos R$ 900 milhões movimentados no ano passado. Essa é a estimativa de profissionais do setor, em razão do aumento das aplicações dos recursos de geoinformação.

Um de seus usos está na localização de veículos. Empresas de energia são outras potenciais usuárias, no caso, para mapear suas redes. Segundo um estudo da Sisgraph, as empresas americanas de energia que utilizam os recursos da geoinformação têm custos 30% menores que as demais.

Os índices de qualidade estipulados pela Aneel às empresas do setor estão levando a uma série de novos contratos nessa área. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Geotecnologia, em geral, quem tradicionalmente mais investe em geoprocessamento são os governos federais. Mas, isso não vale para o Brasil.

O governo brasileiro teria condições, se usasse recursos de geoinformaçãpo, de prever a crise de energia elétrica e, daqui a dois anos, evitar a próxima crise, que deverá ser a da falta de água potável.