Além de prospectar as áreas degradadas e ameaçadas de desmatamento, o sistema de informações geográficas permite planejar o manejo das reservas – o que plantar e onde – e acompanhar as áreas de influência, onde serão incentivadas atividades sustentáveis.

O programa de Ação Contra o Aquecimento Global desenvolvido pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS) pretende retirar da atmosfera, em 40 anos, 2,5 milhões de toneladas de carbono, através de reflorestamento e desenvolvimento sustentado no litoral norte do Paraná.

O projeto é patrocinado pelas norte-americanas General Motors e American Electric Power, que vão investir nesse período US$ 15,4 milhões. Grandes emissoras de gases do efeito-estufa, essas empresas esperam recuperar o investimento com a adoção futura dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, pelo qual poderão compensar parte de suas emissões pelo carbono seqüestrado no projeto.

Foram identificadas duas áreas, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, bastante degradadas pela criação de búfalos, onde a entidade ambientalista pretende criar Reservas Particulares do Patrimônio Natural e promover a restauração florestal.

Já foram comprados 7 mil hectares na Serra do Itaqui e metade dos 12 mil ha pretendidos na bacia do Rio Cachoeira.