O presidente Fernando Henrique Cardoso encaminhou ao Congresso Projeto de Lei transformando o Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro em autarquia federal, com autonomia administrativa e financeira, dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.

Com isto, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, considerado um dos dez mais importantes do mundo pelo desenvolvimento e execução de suas linhas programáticas, passa a administrar a Escola Nacional de Botânica Tropical. Dedicada ao ensino de pós-graduação, a escola é pioneira no gênero na América Latina e conta com um corpo docente formado por doutores da própria instituição.

Com esta transformação será ampliada a formação de novos parceiros externos, hoje em torno de 30. As mudanças facilitarão ainda a incorporação de programas consorciados, como a criação de alguns laboratórios, entre eles o de Geoprocessamento e o laboratório didático de Educação Ambiental.

A rede física será adequada para abrigar as quatro mais importantes coleções de referência no campo da flora brasileira – herbário, carpoteca, xiloteca e biblioteca – consolidando, desta forma, o mais expressivo centro de pesquisas do Ministério do Meio Ambiente.