Os bancos que atuam no Brasil estimam que cerca de US$5 bilhões em projetos privados de infra-estrutura no país saiam do papel em 2001.

Os investimentos virão de recursos próprios e de "project finance", créditos avaliados pelo fluxo de caixa futuro do empreendimento. Os setores que mais demandam recursos são telefonia, rodovias, petroquímica e saneamento, mas o de energia é o carro-chefe.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já anunciou que vai financiar 80% dos projetos de termelétricas. Entre os bancos que buscam oportunidades de aplicação em projetos deste tipo estão o Sudameris, com US$1,5 bilhão disponíveis; o Santander, com cinco projetos em análise ao valor médio de US$450 milhões cada; e o Dresdner Kleinwort Wasserstein, que tem perspectivas de concretizar seis projetos este ano.

A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, também anunciou que tem a intenção de investir cerca de US$1 bilhão de sua carteira de investimentos (avaliada em um total de US$6,6 bilhões) para novos projetos, como de geração de energia.