Um dos objetos mais disputados pelos consumidores na capital norte-americana é o mapa do Afeganistão, país localizado na Ásia Central onde supostamente está o dissidente de origem saudita Osama bin Laden, acusado de tramar os atentados do dia 11 de setembro.

Segundo comerciantes especializados, os mapas do país em questão foram todos vendidos. O destino da maioria era escritórios do governo, agências de segurança e redações, preocupados em conhecer melhor o país que pode ser atacado a qualquer momento em retaliação pelos atentados. Mapas de outros lugares vinculados a Bin Laden, como Sudão e Líbia, também esgotaram, segundo Lavisfiere.

Também os mapas dos Estados Unidos passaram a ser mais procurados depois dos atentados – a razão é que, sem tráfego aéreo, muita gente precisou deles para se localizar nas estradas, ao fugir do caos nova-iorquino. Uma editora anunciou ainda que a próxima edição do seu mapa de Nova York já vai trazer a expressão "local do World Trade Center" onde antes apontava o conjunto de edifícios.