O governo de Minas Gerais encerrou a primeira fase do mapeamento aerogeofísico de seu subsolo. Os dados já estão à venda por preços que variam de US$0,05 a US$0,30 o quilômetro linear, conforme o tipo e especificidade da informação.

Neste primeiro estágio, foram levantados dados e características das principais áreas de mineração do Estado, correspondendo a uma área total de cerca de 78 mil quilômetros quadrados. As aeronaves usadas no trabalho conseguiram detectar as reservas existentes a até 500 metros de profundidade, principalmente de ouro, zinco, cobre, chumbo e diamante.

"Com as informações geológicas e o cadastro das ocorrências minerais, as empresas saberão onde e como iniciar os seus trabalhos de prospecção", afirma o diretor de Desenvolvimento Mineral da Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), Marcelo Arruda Nassif.

Além de dados por quilômetro linear, estão sendo comercializados mapas geofísicos completos das regiões mineiras, por valores que vão de US$50 a US$75. Universidades e fundações podem receber os dados gratuitamente.