O satélite CBERS-1, desenvolvido em parceria com a China, completou no domingo (14/10) dois anos em órbita, o tempo de vida útil estimado pelos especialistas do projeto. A expectativa da gerência do programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) é de que o satélite opere por mais tempo. Um dos principais motivos pelo prolongamento da vida do satélite se deve ao pouco uso de combustível, consumido pelos jatos propulsores durante manobras de ajuste de órbita.

Os jatos propulsores precisam ser ativados periodicamente para novos ajustes de órbita, mantendo-o a cerca de 750 quilômetros de altitude. A manobra é necessária para não comprometer a missão do CBERS de obter imagens diárias da superfície da Terra.

O satélite passa sobre o território brasileiro duas vezes por dia. Para dar continuidade ao programa, o segundo modelo de vôo, o CBERS-2, está preparado para ser colocado em órbita no primeiro semestre do ano que vem. O satélite passou quatorze meses em fase de montagem, integração e testes no INPE.

Até o final deste mês, o CBERS-2 deverá seguir para a China, de onde será lançado.