As primeiras 60 cartas digitais com o mapeamento do espaço territorial baiano foram apresentadas no início do mês por técnicos da Seplantec (Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia).

Isso corresponde a quase 30% do total de 227 cartas que a SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia), da Seplantec, e a SRH (Superintendência de Recursos Hídricos), da Secretaria de Infra-Estrutura, converteram para a forma digital e que deverão estar prontas até fevereiro do próximo ano. Com a realização desse trabalho, que teve um custo de R$ 300 mil para as duas secretarias, a Bahia é o primeiro estado do país a ter a sua base cartográfica digitalizada.

O objetivo é unificar informações para evitar que continuem ocorrendo problemas com a duplicidade de dados sobre localização geográfica, essenciais para a elaboração de projetos públicos, privados e pesquisas em geral. As cartas já elaboradas serão distribuídas nos órgãos estaduais que precisam de dados geográficos com alto grau de precisão A iniciativa privada pagará um valor simbólico pelo material.

Além de fornecer uma base única para o estado, o mapeamento digital também reduzirá os custos dos projetos, uma vez que a clientela não precisará pagar a uma empresa particular para fazer o serviço, por um preço mais alto que o do governo estadual. As cartas foram elaboradas a partir de fotografias aéreas e serão continuamente atualizadas com imagens de satélites, disponibilizadas a cada 14 dias.

A base cartográfica digital contém informações planialtimétricas compatíveis com a escala 1:100.000.