O setor ferroviário nacional tem investido em tecnologia da informação. Nos últimos quatro anos, as empresas que foram privatizadas e as novas concessões já aplicaram R$ 1 bilhão na modernização do parque ferroviário. Parte desse dinheiro está sendo direcionada pelas principais empresas do ramo para investimentos em tecnologia da informação, como forma de tornar o negócio mais competitivo e rentável.

Com uma malha de 27 mil quilômetros direcionada ao transporte de cargas, o segmento ressente-se de uma estrutura maior para crescer. A Ferronorte, que atua na região centro-oeste do País, tem um cronograma de investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, sendo que R$ 20 milhões estão reservados aos gastos com novas tecnologias.

A América Latina Logística (ALL), que atravessa parte do Brasil e toda a Argentina, está destinando US$ 2,4 milhões apenas este ano para o setor de TI. A MRS, que assumiu a concessão de linhas férreas da região sudeste do País no final de 1996, prevê o investimento de R$ 100 milhões, sendo que 9,7% desse total está sendo direcionado para a área de tecnologia da informação, contra R$ 103 milhões gastos em 2000 (7,3% em TI) e R$ 76 milhões em 1999 (6,3% em TI).

Os investimentos que vão modernizar a comunicação das locomotivas com a central via intranet e também via satélite pelo global positioning system (GPS) devem consumir um total de US$ 20 milhões no prazo de quatro anos.