A exploração do petróleo encontrado na costa de Santa Catarina começa, no melhor dos casos, apenas a partir de 2005. Isto porque, antes de começar a tirar óleo da área, o consórcio dono do bloco (Petrobras, Queiroz Galvão, Coplex e Starfish S/A) terá que pôr em prática uma série de ações que não levam menos de três anos. A primeira delas é avaliar se a exploração da área é ou não viável economicamente.

O trabalho, que deve consumir dois anos, terá duas etapas. Inicialmente um navio fará novos levantamentos sísmicos da região indicada para confirmar a previsão inicial de 500 milhões de barris de petróleo no local – ainda assim, por causa das características do solo, apenas 40 milhões de barris poderiam ser retirados do mar.

Se o levantamento geográfico indicar números positivos, começa a segunda etapa do trabalho: a perfuração de um novo poço exploratório. Com resultados novamente positivos, o consórcio parte para os últimos preparativos – a confecção do projeto de exploração do poço e a apresentação dos documentos para análise no Ibama.

Só depois de obter a licença ambiental, que pode levar até um ano em análise, começa a exploração propriamente dita.