Radar interferométrico é apresentado no Fórum de Inovação

A Orbisat Sensoriamento Remoto participou do Salão e Fórum de Inovação Tecnológica & Tecnologias Aplicadas nas Cadeias Produtivas, no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 30 de julho e 3 de agosto. A Orbisat e a sua parceira Digimapas apresentaram o único sensor radar interferométrico de abertura sintética de aplicação mundial, exclusivamente projetado e desenvolvido em Campinas e Manaus. O objetivo desta tecnologia aerotransportada, denominado OrbiSAR-1, instalado a bordo de uma aeronave Turbo Comander 690B navegando a 10.000m de altura, será o de mapear a superfície da Terra com precisão centimétrica. Todo o trabalho de execução de vôo e transporte do sistema de radar está a cargo da Digimapas. Esta tecnologia é 100% digital e proporciona uma boa relação custo-benefício. O InSAR não depende de condições climáticas e de luminosidade, diferente dos processos convencionais até hoje utilizados, que dependem diretamente destas condições. A aquisição das imagens com InSAR pode ser feita durante o dia ou à noite. Para uma área de 70 mil quilômetros quadrados com precisão X,Y,Z de 0.5m, utilizando o InSAR, a obtenção das imagens é realizada em menos de dois meses, enquanto nos processos convencionais a aquisição desta mesma área demora mais tempo e ainda depende das condições climáticas. Mais informações com Orbisat (www.orbisat.com.br) através do telefone (12) 3929-2700, ou Digimapas (www.digimapas.com.br) telefone (11) 3224-9070.


Estande da Orbisat no Expo Center Norte

Monitoramento de frotas deve aumentar no Sul

A Controlsat, empresa que atua no setor de monitoramento de frotas via satélite, participou da IV Feira de Transporte e Logística (Transpo-Sul) em Gramado, Rio Grande do Sul. A Transpo-Sul, realizada no início de junho, é o maior encontro de transporte e logística do Sul do país. De acordo com a empresa, cerca de 25% do total de seus clientes (aproximadamente 500), pertencem a essa região. "Nossa intenção é aumentar em 30% o número de clientes da empresa na região até o fim de 2002.", afirma Antônio Almeida, diretor comercial da Controlsat. O mercado de monitoramento de frotas via satélite está em alta no Sul, que concentra um grande número de transportadoras e rotas de viagens, inclusive para países que fazem fronteira com o Brasil. "Prova disso, são as filiais de Curitiba e Porto Alegre, que foram inauguradas pela Controlsat no final do ano passado, para atender à demanda", continuou o diretor da Controlsat. Outras informações no site www.controlsat.com.br ou através do telefone (11) 5574-0216.

Modelo nova-iorquino adaptado à geografia carioca

A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro deve implantar o plano de ocupação estratégica dos morros cariocas, apresentado pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação da UFRJ (Coppe). O projeto foi baseado em estudos de cartografia e balística e tem como foco a ocupação de pontos privilegiados para observação e deslocamento. Observando a estratégia do inimigo, a Coppe elaborou o plano, que tem coordenação por bairros e deve ser executado em três níveis – segurança no asfalto, força móvel e quartéis nos morros – numa adaptação do modelo nova-iorquino à geografia carioca. Usando foto de satélite em alta resolução do bairro, os policiais fariam bloqueios de rotas de fuga com remanejamento de tropas. De acordo com o pesquisadores da Coppe, não é papel da universidade dizer o que o governo deve ou não fazer, mas apresentar conceitos e projetos, que devem ter viabilidade avaliada pelo Estado. um acordo de cooperação em várias áreas deverá ser fechado entre a universidade e o governo estadual.

Sensoriamento remoto no estudo da cafeicultura

A Equipe de Geoprocessamento Epamig/Lavras, instituição do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, está realizando o projeto "Diagnóstico edafo-ambiental da cafeicultura no estado de Minas Gerais", que tem como objetivo caracterizar os ecossistemas cafeeiros, com a implementação de um banco de dados digital. Para tanto, técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto foram utilizadas na geração de mapas temáticos dos vários componentes destes ecossistemas, tais como os mapas de classes de declive e relevo, que formaram a base para o mapeamento dos solos. Os mapas temáticos, associados às informações da cultura cafeeira, permitiram a avaliação, ainda que preliminar, da correlação das características da cafeicultura com o meio físico de cada uma das áreas-piloto investigadas. O banco de dados gerado poderá ser utilizado na transferência de tecnologia de manejo da cultura, no levantamento e monitoramento do parque cafeeiro e no planejamento e gerenciamento racional do setor. Já foram apresentados resultados parciais desta pesquisa em duas áreas representativas das regiões cafeeiras do Sul de Minas (município de Machado) e Alto Paranaíba (município de Patrocínio). Os resultados mostram que a definição de um padrão orbital exato é dificultado pela grande variabilidade da cultura cafeeira em relação aos parâmetros analisados e pela baixa resolução espacial da imagem TM/Landsat 5 (30m x 30m). Apesar desta dificuldade, é possível realizar o levantamento e monitoramento visual de cafezais formados e em bom estado produtivo, a partir das imagens de satélite, particularmente em regiões onde o imageamento orbital é beneficiado, ou seja, regiões de relevo suave, sob condições atmosféricas ideais e áreas contíguas de grandes dimensões ocupadas pela cafeicultura. Estas condições ocorrem na região de Patrocínio. Para a região de Machado é usada a associação de produtos de sensores remotos de maior resolução espacial, como por exemplo a imagem Ikonos, que apresenta uma resolução espacial de até 1m x 1m, ou as tradicionais fotografias aéreas verticais.

Pentágono diz que acesso a imagens via satélite não traz perigo

O Pentágono declarou que transmite imagens de vídeo sem criptografia por satélites comerciais, mas que não acredita que possa haver danos estratégicos pelo fato de alguém ter acesso a elas. Foi uma resposta à descoberta de um britânico cujo hobby é "espionar" satélites. Ele descobriu, em junho, imagens feitas por aviões de espionagem norte-americanos nos Bálcãs, que haviam sido transmitidas pelo satélite Telstar, em órbita geoestacionária sobre o Brasil. O Departamento de Defesa americano garante que em casos mais delicados os militares não usam os satélites comerciais para transmitir informações. E, ainda, que mesmo na primeira hipótese as imagens não são facilmente compreensíveis. Os Estados Unidos estão confiantes de que nenhum vídeo foi usado de maneira lesiva às forças da Otan (aliança militar comandada pelos norte-americanos). Ainda em junho, um funcionário do Pentágono apresentou ao Congresso as últimas pesquisas relativas à transmissão de informações militares por sinais de satélite. O pacote inclui tecnologias para rápidas mudanças de freqüência e largura de banda, para eliminar interferências e criar redes, entre outras coisas. Em Londres, John Locker, que tem os satélites como hobby, disse que passou sete meses tentando alertar a Otan e os EUA do vazamento de informações, mas a resposta que recebia sempre era: "E daí?". Locker conseguiu assistir imagens feitas de um avião de espionagem que dava cobertura a uma patrulha fortemente protegida na fronteira entre a província sérvia de Kosovo e a Macedônia, perto de Skopje.

Sistema de rastreamento no Rally dos Sertões

O 10º Rally Internacional dos Sertões, que teve seu ponto de partida em 24 de julho em Goiânia, com chegada no dia 2 de agosto em Fortaleza, teve carros e caminhões equipados com um sistema de rastreamento e comunicação via satélite. O acompanhamento dos veículos contou com a tecnologia de monitoramento e rastreamento desenvolvida pela parceria das empresas HP-Hewlett-Packard e T-Systems, em conjunto com a DaimlerChrysler. Além de possibilitar a localização instantânea durante todo o trajeto, o sistema permite o monitoramento online, via Internet, de parâmetros operacionais, como velocidade, pressão do óleo, temperatura e rotação do motor. A décima edição do rally teve um percurso total de cerca de 4.400 quilômetros, cruzando os estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí e Ceará, e passando por locais afastados dos grandes centros urbanos, com trechos de areia e de solo árido. Os dados recolhidos no veículo por um módulo eletrônico composto de um modem e uma aparelho de GPS foram transmitidos, via satélite, para um servidor. Passado pelo sistema de aquisição de dados, mapas foram gerados a partir da localização dos veículos.


Veículo carrega GPS durante rally

CIA adota imagens de satélites comerciais

A Agência Central de Informações dos Estados Unidos (CIA) ordenou que os aparatos norte-americanos de espionagem transformassem imagens de satélites comerciais no esteio da atividade governamental de mapeamento, liberando os satélites de espionagem, de alta resolução, para o trabalho ao qual são originalmente destinados. Em memorando, a CIA colocou que deve ser facilitada a aquisição de satélites comerciais para outras agências federais, num esforço para ampliar o mercado. Com a decisão da CIA, os "meios técnicos nacionais" – jargão de espionagem para falar de satélites e outros sensores usados para reunir informações classificadas – serão usados para reunir dados de mapeamento apenas em circunstâncias excepcionais. A Comissão de Forças Armadas do Senado incluiu 30 milhões de dólares em sua versão do projeto de defesa para 2003, para a compra de imagens comerciais, produtos de imagens e serviços de fornecedores norte-americanos. Nos dias que se seguiram à entrada dos Estados Unidos no Afeganistão, em conseqüência dos ataques de 11 de setembro, a Nima (agência americana de mapeamento) comprou os direitos exclusivos das imagens feitas da região pela Space Imaging. Outros potenciais beneficiários são Orbimage e DigitalGlobe, que começaram a comercializar imagens de alta resolução de todo o mundo no início do mês de junho.

Tribunal de Contas do Paraná usa GPS para impedir fraudes

O Tribunal de Contas do Paraná está recorrendo ao uso do GPS nas inspeções em obras públicas. Com o cadastramento da localização das construções, os técnicos do Tribunal querem evitar que o endereço de uma obra já concluída ou paralisada seja usado para maquiar o desvio de dinheiro público que seria destinado a outros projetos.
A localização das obras, medidas pelo GPS, vão alimentar o Sistema de Informações Municipais, um banco de dados ligado à internet por onde os prefeitos podem enviar as informações sobre a aplicação de suas verbas públicas. Com o auxílio do GPS, a fiscalização dos técnicos será agilizada. Eles poderão efetuar o cruzamento de informações anexadas ao sistema via aparelho com as enviadas pelos municípios. Caso o endereço da obra informada pela prefeitura não bater com o registrado pelos auditores por meio do GPS, os técnicos terão facilidade em descobrir que o dinheiro não foi usado naquele projeto. Desde o ano passado, o tribunal vem acompanhando o número de obras inacabadas existentes no estado. Já foram catalogadas 1.055 construções que não chegaram ao fim. Todas terão a localização registrada pelo GPS. O objetivo é evitar que o endereço das obras paralisadas também seja usado em prestações de contas de futuros projetos que envolvam dinheiro do contribuinte.

Polícia Rodoviária vai ampliar sistema de localização via satélite

A Polícia Rodoviária Federal está ampliando o sistema que permite localizar veículos roubados com computadores de bordo instalados nas viaturas. O Infoestrada é um sistema composto por radares móveis e computadores de bordo alimentados por informações emitidas via satélite e pela central do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em março, a nova tecnologia foi implantada em caráter experimental em 312 carros no Brasil. O sistema permite, por meio da consulta da placa do veículo, que policiais rodoviários obtenham informações sobre o carro que constam do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan), incluindo se ele está com registro de roubo ou furto. As melhorias previstas incluirão a criação de um número de telefone de três dígitos, que alimentará o Alerta Nacional de Furto e Roubo de Veículos e o cadastro nacional de veículos furtados. A previsão é um crescimento de 47,4% da rede de veículos da Polícia Rodoviária Federal equipados com o Infoestrada no país. Paralelo ao crescimento da rede, um número de telefones de três dígitos – possivelmente o 194 – deve ser homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como central de captação de dados da Polícia. Em caso de furto ou roubo de um veículo, o proprietário poderá entrar em contato com o telefone e informar seus dados pessoais e do veículo. Imediatamente o Alerta Nacional de Furto e Roubo de Veículo será emitido para todas as 460 unidades equipadas com o Infoestrada no Brasil.

Sivam entra em operação

O Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) foram oficialmente inaugurados em 25 de julho. O projeto ocupa uma área de 300 mil metros quadrados, com 50 mil metros construídos em Manaus, no Amazonas. Mais de US$ 1,4 bilhão foram investidos na implantação do sistema. Os radares e sensores do Sivam produzirão grande quantidade de dados meteorológicos, hidrológicos, geofísicos, biológicos e sociais que serão colocados à disposição de quem tem interesses legítimos na Amazônia. Isso ocorrerá junto com o Sipam, espécie de braço civil do Sivam. O sistema tem grande alcance e poderá monitorar, inclusive, uma parte da Amazônia que não pertence ao Brasil, como territórios da Bolívia, Colômbia e Peru. Em 24 de julho, o presidente Fernando Henrique Cardoso batizou em Anápolis, Goiás, três aeronaves fabricadas pela Embraer que atuarão no Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Os aviões são dois R-99A, de vigilância aérea, e um R-99B, de sensoriamento remoto, que se somam a outros 30 para o trabalho na região Norte. O Projeto Sivam é considerado pelo governo brasileiro o maior e mais sofisticado projeto ambiental do planeta, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, nas áreas social, ecológica e econômica. O projeto também garantirá a segurança da região, que com seus 5,5 milhões de quilômetros quadrados ocupa 61% do território brasileiro.

Porém, somente uma parte do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi ativada. Isto porque existem dificuldades devido ao atraso nos repasses financeiros e problemas técnicos em três tipos de radares, dois já entregues pela americana Raytheon, que está ganhando US$ 1,4 bilhão para fornecer 90% dos equipamentos. O governo admite que o sistema não entrará todo em operação, mas afirma que 80% estará funcionando. Mas há indícios de que, em certas áreas, o índice de funcionamento não atingirá esse patamar, problema ainda reflexo das turbulências que a implantação do Sivam enfrentou nos últimos sete anos.

Seminário Nacional sobre Mapeamento Sistemático

Traçar um perfil do mapeamento no país, ressaltando a sua importância como base para o desenvolvimento sustentável. Com esse objetivo, foi realizado em Belo Horizonte o "Seminário Nacional sobre Mapeamento Sistemático" de 7 a 10 de julho. Foram três dias em que temas como Cadastro, Geoprocessamento e Base Cartográfica tomaram conta do CREA-MG, promotor do evento, que ainda contou com a parceria do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Sociedade dos Engenheiros Agrimensores de Minas Gerais (SEAMG) e Federação Nacional do Engenheiros Agrimensores (FENEA).

O coordenador do Seminário, engenheiro agrimensor e conselheiro do CREA-MG Dalto Domingos Rodrigues, ressaltou a necessidade de estimular os profissionais do sistema CONFEA/CREAs a trabalhar pela organização de sistemas de mapeamento. "Mapas, mais do que elementos importantes para a segurança nacional, são peças fundamentais para o desenvolvimento econômico e social", declarou Dalto. Para ele, ainda falta uma maior integração entre empresas, órgãos públicos, municípios, estados e a União para reduzir a duplicidade de dados, assim como mais esforços e recursos na implantação efetiva do mapeamento sistemático no Brasil.

"Nossos mapas não refletem a realidade de hoje", lembra Dalto. O avanço tecnológico das últimas décadas aumentou a demanda por mapas atualizados em escalas maiores e mais confiáveis, exigindo um mapeamento sistemático mais eficiente. O motivo para a defasagem da cartografia nacional pode ser o alto custo e o longo tempo necessário para mapear um país com a extensão territorial do Brasil. Como contornar estes fatores foi a principal preocupação dos profissionais e especialistas que se reuniram na capital mineira.

Para se ter uma idéia da dimensão do problema abordado pelo Seminário, focando apenas o estado que foi a sede do evento, dos 853 municípios mineiros – 131 foram emancipados nos últimos dez anos – vários ainda não têm as atualizações necessárias. Existiriam em Minas Gerais 262 municípios nos quais os prefeitos nem sabem a área que têm para governar. Isto ocorre porque desde 1985 pouca coisa oficial foi feita no Brasil.

A importância do Seminário Nacional de Mapeamento Sistemático ficou evidente tanto pela grande participação do público como pela abrangência de temas – envolvendo desde legislação cartográfica e geoprocessamento na Segurança Pública até a unificação das bases cartográficas, passando por imagens de alta resolução e implantação de redes geodésicas. Cerca de trezentas pessoas lotaram o auditório do CREA-MG para acompanhar discussões ancoradas por mais de 30 profissionais e especialistas.

Carta de Belo Horizonte
Como resultado do Seminário, foi redigida a "Carta de Belo Horizonte", que será encaminhada às entidades de classes e ao Sistema CONFEA/CREAs. O objetivo do documento é mobilizar profissionais e autoridades para exigir, por exemplo, a regulamentação e o cumprimento da lei 10.267, que trata da criação do Sistema Público de Registro de Terras.

A Carta ainda cita a lei 10.257/01, do Estatuto da Cidade. O documento frisa que "a efetivação desta Lei depende, essencialmente, da revisão, atualização e implantação do Mapeamento Sistemático Nacional. Desta forma, poderemos criar nas administrações públicas a consciência de que dados topográficos servem não só para fins de arrecadação, mas são, acima de tudo, ferramentas para o planejamento e a gestão estratégica dos municípios, na busca do desenvolvimento sustentável".

A Carta de Belo Horizonte propõe, entre outras ações, atualizar a legislação cartográfica e profissional; promover a interação entre órgãos e empresas que produzem e utilizam informações geográficas, minimizando a duplicação de dados, esforços e recursos; unificar os cursos de engenharia de agrimensura e cartográfica; e incentivar as contratações de geração de dados geográficos básicos, sem especificar a tecnologia a ser utilizada, e sim informando de forma clara as características de precisão e qualidade do produto.

A "Carta de Belo Horizonte" pode ser lida na íntegra no site do CREA-MG: www.crea-mg.com.br.

Imagens do Proba

A Agência Espacial Européia (ESA) divulgou através da internet as primeiras imagens da Terra feitas pelo satélite Proba (sigla para Projeto de Autonomia Embarcada). Lançado em 22 de outubro do ano passado, o Proba é o primeiro satélite autônomo da agência. Ele opera com pouca intervenção da terra, realizando diariamente tarefas como orientação a veículos terrestres. Com apenas 97 kg, o Proba tem o tamanho de uma caixa de 60 centímetros de lado. O satélite foi montado com peças fabricadas em sete países europeus e do Canadá. O aparelho, que carrega o mais moderno sistema de computação já produzido pela ESA, é uma versão espacial de um processador comum, feita com o objetivo de fabricar um hardware específico de alto desempenho para naves espaciais no futuro. O sistema carrega 1 GB de memória, armazenando os dados até que sejam transmitidos para uma base na Bélgica. Para mais informações sobre o satélite, visite o site do Proba www.esa.int/estec/proba.

EVENTO

Soluções integradas no GEOBrasil 2003

Já está definido o tema central da programação do próximo GEOBrasil, que será realizado pela quarta vez em São Paulo entre 21 e 23 de maio de 2003. "Soluções integradas de mapeamento, localização e análise geográfica para decisões inteligentes" é o lema que orientará todas as apresentações do congresso e tutoriais. O consultor e coordenador do congresso Emerson Zanon Granemann, junto com a comissão técnica do evento, já definiu as seis principais divisões da grade de programação: infra-estrutura (energia, saneamento, telecomunicações, transportes, petróleo, gás e logística), administração pública – municipal, estadual e federal (planejamento territorial, tributação e meio ambiente), gestão de negócios (inteligência de mercado, geomarketing, AVL, LBS, Internet), dados geográficos (levantamentos terrestres, GPS, imagens de satélite, aerofotogrametria, cadastro e mapeamento), integração de tecnologias (GIS, dados, hardware, software e comunicação), soluções (verticais – sistemas especialistas – tecnologia de informação), novos investimentos para o setor e políticas legais e institucionais de dados geográficos (produção, distribuição, classificação, certificação e interoperabilidade).
Após ampla pesquisa com o mercado, realizada pela Datacenso, e análise do perfil de participantes deste ano, a Alcantara Machado Feiras de Negócios, empresa promotora da série GEOBrasil, chegou à conclusão de que o evento de 2003 deve assumir definitivamente o perfil técnico e comercial. A prioridade das atividades será proporcionar aos participantes, sejam eles congressistas ou apenas visitantes da feira, oportunidades de conhecer e discutir as diversas soluções tecnológicas existentes no mercado. A definição da cidade de São Paulo como sede permanente do evento propicia constatações interessantes. Na última edição, foram 862 congressistas e 2.794 visitantes, dentro do total de 3.676 participantes. Dentre os congressistas, 28% eram de áreas diretivas, 60% do setor privado, 21% e 55% concentrados, respectivamente, nas regiões sul e sudeste do país. Já entre os visitantes da feira 31% eram de direção, 72% do setor privado, 23% do sul e 68% do sudeste brasileiro.


Feira GEOBrasil 2002

Com as opções de participação nos tutoriais, no dia 20, ou no congresso, que será realizado nos 3 dias seguintes junto com a feira, os profissionais terão mais chances de aproveitar tanto a feira como os workshops empresariais. E quem não tiver tempo ou desejar apenas conhecer as novidades em produtos e serviços poderá visitar somente a feira, onde estará tudo que existe de mais atual no mercado brasileiro na área de geoinformação. Maiores informações pelo telefone (11) 6096-5311 ou no site www.geobr.com.br.

GITA Brasil aprova regimento interno

Estiveram reunidos em São Paulo, no último dia 15 de agosto, os membros da diretoria e sócios fundadores da Associação de Tecnologia e Informação Geoespacial – GITA Brasil, para discutir e aprovar o regimento interno da nova entidade. Foram definidas as modalidades de associados, a oficialização de vínculo com a GITA-EUA, bem como os valores das anuidades e o procedimento para eleições. A nova associação prevê 6 categorias de associados: individual, honorário, estudante, corporativo, individual fundador e corporativo fundador.

Geovane Cayres, atual presidente, explicou o estágio atual de criação da GITA Internacional e como serão os benefícios, que estão sendo negociados, para que os associados brasileiros consigam acessar esta comunidade mundial de profissionais do setor para troca de idéias e experiências. Lembrando que esta nova formatação internacional permitirá aos associados da rede GITA acessar os benefícios em vários países. Na reunião também foi registrada em ata a intenção da GITA Brasil de formalizar apoio, assim com já faz há quatro anos a GITA-EUA, ao evento GEOBrasil e à Revista infoGEO, ficando delegada à diretoria a função de negociar como será operacionalizado este apoio de modo a beneficiar os associados. Maiores informações sobre a GITA Brasil através do e-mail gitabrasil@ctgeo.com.br ou no site www.gita.org.

5ª Semana de Geomática em Barcelona

A 5ª Semana de Geomática será realizada de 11 a 14 de fevereiro de 2003 em Barcelona, Espanha. Com o tema geral "Cartografia, Telemática e Navegação", o evento reúne sessões técnicas e uma feira – "Salón GlobalGeo" – , onde estarão expostos produtos de empresas de todo o mundo. Devem participar especialistas de renome internacional, que irão discutir os novos rumos das tecnologias de informação geográfica. "Em 2003, o evento será mais abrangente, pois o cenário atual nos obriga a ser mais ambiciosos para proporcionar grandes discussões e o intercâmbio de informações", diz Jordi Corbera Simón, presidente do Comitê Científico da 5ª Semana de Geomática de Barcelona. Dia 29 de setembro é o último prazo para enviar resumos de artigos técnicos ao evento. Os resumos deverão estar em formato Word (Office"97 ou Office 2000) ou pdf, com no máximo 200 palavras, indicando qual a área abordada pelo trabalho – Geodésia e Navegação, Fotogrametria ou Cartografia e Sistemas de Informação Geográfica. Mais informações e inscrições no site http://setmanageomatica.IdeG.es ou através do e-mail infosg@ideg.es.

LIVROS

Manual para usuários de GPS

GPS – A Navegação do Futuro, de Sandro Fontana. Com 305 páginas, a obra abrange características minuciosas da determinação da posição, erros, precisão e funcionamento do GPS, descrevendo dois modelos com operações diferentes – um terrestre e outro aeronáutico. Sandro Fontana escreve de forma simples, sem cálculos matemáticos complexos, tornando sua obra um manual para qualquer usuário de GPS. O autor ainda reserva um capítulo para auxiliar os interessados na compra de equipamentos receptores GPS, bem como um pequeno glossário técnico e as regulamentações aeronáuticas para utilização do GPS no Brasil. "GPS – A Navegação do Futuro" está disponível no Shopping do Portal MundoGEO. Vale lembrar que os assinantes infoGEO sempre têm desconto em qualquer compra no Shopping.