O primeiro passo das 31 coordenadorias de saúde, explicou Donini, foi delimitar as áreas de influência das 386 UBSs existentes. A partir daí foram confeccionados mapas georreferenciados.

Depois que as coordenadorias verificaram os desenhos, apontando barreiras físicas nas áreas delimitadas – um córrego, por exemplo, os mapas foram refeitos e, em cima deles, foi projetada a população por setor censitário. A prefeitura calcula que cada unidade deva atender 25 mil pessoas. Com a projeção da população do Censo sobre as existentes, verificou-se as que estavam acima de 50 mil pessoas. "Sinal de que é necessário fazer mais uma unidade na região", diz Donini.

A pasta não considerou as áreas de alto poder aquisitivo, em que há grande número de pessoas com planos de saúde, e privilegiou a periferia. Além dos 32 locais em que já se identificou a necessidade de mais postos – a maior parte coincidiu com reivindicações do Orçamento Participativo – foram projetados ainda outros três, prevendose o crescimento populacional. Ainda não foram definidas as áreas em que devem ser erguidos.