A inclusão do setor privado na execução do Programa Espacial Brasileiro está em análise pelo governo. A afirmação é do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, que esteve esta semana na Reunião Magna de 2011 da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

As decisões relativas ao Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) deverão ser tomadas ainda neste semestre, visando à sua inclusão no Plano Plurianual (PPA). A avaliação da participação industrial será feita esta semana pela AEB e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A última atualização do Pnae foi feita em 2004.

De acordo com o presidente da AEB, é preciso articular melhor os vários integrantes do sistema, que são a própria agência, como órgão de planejamento e coordenação; os órgãos executores (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe e Centro Técnico Aeroespacial – CTA) e as empresas contratadas para desenvolvimento de subsistemas dos programas espaciais ou de veículos lançadores.

Para melhorar o desempenho dos executores do Pnae e, em consequência, tirar o atraso que o Brasil sofre nessa área, Raupp destacou a necessidade de estimular o desenvolvimento da indústria para a produção dos componentes espaciais, devido ao alto valor agregado desses produtos em função da tecnologia embutida.

Fonte: Agência Brasil