O Instituto de Geociência e o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), por meio do Escritório de Representação do Governo do Acre em Brasília, está planejando, com a Universidade de Brasília (UnB), uma agenda com o objetivo de montar um plano de capacitação para servidores na área de cartografia, georreferenciamento e geoprocessamento.

O chefe do Escritório de Representação Carlos Rebello relata que a vinda de integrantes da UnB é fundamental para identificar a estrutura dos órgãos que necessitam capacitar os servidores.  E o professor do Instituto de Geociência da UnB Gustavo Batista apresenta mais detalhes do projeto:

“Nessa primeira etapa do processo, vamos analisar as demandas existentes na estrutura dos órgãos estaduais devido à falta de profissionais nas áreas da demanda. Após o levantamento, será o momento de elaborar estratégias de cursos de extensão, especialização e mestrado profissionalizante”, explica.

O geoprocessamento é o conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira gradativa a área de cartografia. Já o georreferenciamento trabalha coordenadas geográficas conhecidas, num dado sistema de referência. Entre os órgãos que carecem desses profissionais estão, além do Iteracre, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC).

Para o diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Figueiredo, é muito importante a iniciativa do governo do Estado de capacitar os integrantes do quadro. “Essa parceria, além de oferecer uma capacitação aos funcionários e a consequente elevação na qualidade da ação do Estado, é também uma política de valorização dos servidores”, disse.