Doutorado de bolsista do CsF pode contribuir na eficiência de VANTsO objetivo da tese de doutorado é subsidiar o sistema com informações, utilizando a arquitetura específica para esse tipo de aeronave

O trabalho intitulado “Arquitetura Orientada a Serviços para Sistemas Embarcados Críticos Complexos – Um estudo de caso focado em aviônicos“, conduzido por Douglas Rodrigues, pode auxiliar os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTs) durante suas missões.

O bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), aluno de doutorado do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, defende sua tese inspirada no tema central do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT SEC), na modalidade Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE), na Universidade de Lancaster, na Inglaterra, até março de 2014.

O doutorado conta com a orientação da Dra. Kalinka R. L. J. Castelo Branco, diretora administrativa do INCT-SEC e professora do ICMC, no Brasil, e do Professor Dr. Geoffrey Coulson, diretor da School of Computing and Communications (SCC), da Universidade de Lancaster, na Inglaterra.

No Brasil, os VANTs têm sido utilizados no combate a crimes ambientais e no monitoramento de fronteiras, atividades onde são considerados fundamentais. O avião, guiado através do piloto automático, percorre o percurso necessário para a realização de determinada missão utilizando um sistema embarcado crítico – conjunto de dados de computação ou eletrônica que fazem parte de um sistema que o controla.

Rodrigues alerta que desenvolver toda essa ferramenta e combinar com a arquitetura orientada a serviços dos VANT no país ainda é um desafio, por exigir recursos computacionais que são escassos. “Esse tipo de arquitetura geralmente demanda um grande custo computacional e alguns VANTs possuem recursos computacionais, como memória e poder de processamento limitados. Uma vez que a informação for adicionada, o piloto automático poderá realizar a missão tomando as melhores decisões e cumpri-las com êxito”, explica Rodrigues.

Rodrigues acredita que estudar no exterior pode contribuir para o desenvolvimento desta engenharia. Ele lembra também sobre outros benefícios agregados a oportunidade, como o fato de obter mais experiência ao vivenciar e entender como ocorre a pesquisa científica em outros países, além de manter contato com pesquisadores renomados para aprender e utilizar suas experiências no desenvolvimento de outros projetos nesta área do conhecimento e outras de interesse.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq