A OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresa nacional de base tecnológica, especializada em radares de abertura sintética para sensoriamento remoto e aplicações de defesa e segurança, inicia agora uma nova fase de sua história e passa a se chamar Bradar. A mudança representa a consolidação de um novo momento da empresa, iniciado há mais de dois anos, quando a OrbiSat passou a ser controlada pela Embraer Defesa & Segurança.

O presidente da Bradar Mauricio Aveiro anuncia na BID Brasil o novo nome - Bradar. Foto: DefesaNet

Nesse período, a empresa recebeu investimentos e fortaleceu sua capacidade industrial para o desenvolvimento de novos produtos, tornando-se uma das mais importantes e estratégicas empresas brasileiras na área de radares de vigilância e sensoriamento remoto. Além disso, a receita cresceu mais de 100% desde 2011 e, este ano, deve chegar a R$ 80 milhões.

Para Maurício Aveiro, presidente da Bradar, a ascensão é resultado de um trabalho intenso, onde inicialmente buscou-se honrar os compromissos firmados anteriormente. Segundo Aveiro, foi fundamental realizar uma reestruturação financeira e organizacional, assim como iniciar um trabalho focado na reavaliação dos processos da empresa.

“Estamos desenvolvendo uma série de projetos para atender às demandas das Forças Armadas e do mercado de sensoriamento remoto”, disse o presidente da Bradar, Maurício Aveiro. “A integração com a Embraer Defesa & Segurança representou um passo importante para a consolidação de seus projetos e agora podemos seguir adiante”.

Os centros tecnológicos da Bradar contam com especialistas de diversas áreas, que hoje são responsáveis por desenvolver pesquisas e patentear um grande número de projetos de alta tecnologia. Ao todo, são mais de 200 profissionais distribuídos em duas unidades, em São José dos Campos e em Campinas, ambas no interior paulista. Com essa estrutura, a empresa tem condições de atender ao volume de encomendas atuais e assumir novos compromissos para fornecer às Forças Armadas, e até mesmo ao mercado estrangeiro, soluções efetivas nas áreas de radares e sensoriamento remoto.

Fonte: DefesaNet