Embora a Tecnologia BIM e as tecnologias GIS necessitem da integração permanente das tecnologias de aquisição de dados espaciais para geração de modelos geométricos, historicamente a indústria de softwares GIS teve algumas lacunas dessa integração com os equipamentos de aquisição de dados em campo, principalmente os espaciais que envolvem diretamente o posicionamento.

Apenas recentemente, nos últimos 10 anos, pudemos contar com produtos que realmente facilitaram a coleta de dados para alimentação ou atualização de bases em tempo real e, dessa forma, puderam definitivamente usar o termo “integração dos processos”.

Porém, talvez pela tecnologia BIM ainda ser, até certo ponto, desconhecida pelos profissionais e empresas do setor de levantamentos, pouco se tem visto em relação a esforços para usarem as medições em conjunto com outras empresas de engenharia e arquitetura que vão planejar, projetar, construir, operar e manter os seus empreendimentos.

Isso faz com que a demanda, mesmo que latente, ainda esteja reprimida para investimentos no desenvolvimento de novas ferramentas de software que possam dialogar mais de perto com os equipamentos e consequentemente com o tratamento mais efetivo dos dados de campo.

Atualmente estão sendo anunciados acordos de cooperação técnica entre fabricantes de equipamentos e desenvolvedores de softwares que suportam a tecnologia BIM. Dessa forma, as empresas trabalhando juntas prometem melhorar a integração entre os dados de campo e os fluxos dos processos BIM que, inevitavelmente, devem aumentar a produtividade nas tarefas e também a confiabilidade dos dados.


Este artigo faz parte da MundoGEO 78, revista que se encontra disponível no Portal MundoGEO. Acesse na íntegra o artigo Aquisição de dados e a indústria de medições.