As plataformas espaciais integradas via satélites para o sensoriamento remoto têm sido utilizadas para diversas demandas de observação, monitoramento e gestão ambiental e do clima para suportar e promover sustentabilidade geral.

Satélites Meteorológicos Geoestacionários (com centro sobre a linha do Equador e girando com velocidade da Terra a uma distância de ~ 36,000 km) de nova geração são projetados para monitorar camadas atmosféricas de baixa estratosfera e alta troposfera, as nuvens e suas propriedades a cada 15 minutos. Como resultado, pode-se medir o comportamento dos tipos de nuvens que se transformam em tempestades do gênero thunderstorms e fenômenos atmosféricos associados às descargas atmosféricas. Os satélites medem os gradientes de temperatura com o tempo e, portanto, pode-se estimar o crescimento das nuvens. Satélites também podem estimar outras propriedades das nuvens, tais como a sua largura, a composição microfísica (gelo, água), e espessura.

Assim, os dados de satélites geoestacionários podem proporcionar vantagem significativa no aviso prévio de condições meteorológicas perigosas, antecipando alertas antes de sistemas de radar tradicionais.

O segmento espacial que está sendo desenvolvido pela ESA, baseado nos requisitos especificados pela Eumetsat, terá seis satélites: quatro imageadores e dois sondadores.

Imagem do satélite Meteosat-10

Para saber mais, leia o artigo disponível na edição 80 da Revista MundoGEO.