Em junho passado um terremoto abalou as bases do Cadastro Ambiental Rural (CAR) devido uma nota publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) afirmando com todas as letras que “o CAR não pode ser cobrado”. Segundo o MMA, os proprietários devem tentar fazer o CAR sozinhos, mas se precisarem de qualquer auxílio devem procurar os 30 mil profissionais já formados no CapCAR, o curso gratuito oferecido pelo Ministério para capacitar pessoas para fazer o Cadastro.

O que faltou explicar é que nem todo mundo que fez o CapCAR trabalha em sindicatos ou associações, e não está obrigado a trabalhar de graça para o governo. Além disso, existem milhares de empresas e profissionais liberais oferecendo serviços de CAR, que podem – e devem – ser aproveitados com seus conhecimentos técnicos para fazerem um trabalho de qualidade e dentro do prazo.

A analogia que se faz do CAR com a declaração de Imposto de Renda é perfeita: enquanto algumas pessoas fazem sua declaração sozinhas e conseguem enviar sem problemas para o sistema da Receita Federal, outras têm mais dificuldades – ou a declaração é muito complexa – e contam com o auxílio de Contadores. Com o CAR acontece o mesmo. Pensar que todas as pessoas vão resolver isso sozinhas ou com o auxílio de algumas instituições ligadas ao governo é correr o risco de novamente o prazo não ser cumprido.

Por fim, apenas um dia depois, após receber uma enxurrada de críticas, o MMA mudou o título da nota em seu site (http://bit.ly/1B6VcP4) para “”MMA alerta: o sistema CAR é gratuito” e o subtítulo para “O Ministério do Meio Ambiente esclarece que a inscrição para O Cadastro Ambiental Rural não é paga. O proprietário pode acessar e seguir passo a passo do preenchimento com auxílio da cartilha ou de pessoas treinadas”.

Confira o artigo “MMA mais confunde do que ajuda” no qual fiz uma análise completa sobre a nota do MMA:

http://bit.ly/1KWBXYI.

Profissões que melhoram a tomada de decisão Se destacam na crise

Em momentos de dificuldades, o uso dos recursos deve ser otimizado para que não exista desperdício de esforços e para que o resultado das empresas seja maximizado.

Após um primeiro trimestre de economia praticamente estagnada, a palavra de ordem no mercado de trabalho é cautela. Apesar do cenário pessimista que tomou conta de empresas e profissionais, este momento também é de oportunidades para algumas carreiras envolvidas com a tomada de decisão e que ganham fôlego em momentos de crise.

Em época de retração de investimentos, as empresas precisam controlar as finanças, elevar a produtividade, manter ou aumentar a rentabilidade e, de alguma forma, tentar ganhar mercado. Por outro lado, elas precisam fazer escolhas mais assertivas para não correr riscos de mau uso de recursos. Desta forma, enquanto o desemprego está avançando na base do mercado de trabalho, as profissões ligadas à gestão e à tomada de decisão continuam em alta, conforme apontam as consultorias que recrutam profissionais.

Os cursos a distância se mostram como uma excelente opção para aperfeiçoamento profissional em momentos de crise, já que oferecem qualificação e atualização profissional em um curto espaço de tempo, com qualidade e sem necessidade de deslocamentos. Pensando nisso, preparamos 5 dicas pra você acertar na mosca na hora de se inscrever em um treinamento a distância:

1- Ao escolher um curso, verifique se o mercado de trabalho tem reagido bem à instituição que o oferece.

2- Verifique se o seu computador atende as necessidades das aulas, com velocidade de internet, microfone, webcam, etc.

3- Depois de se inscrever, não se deixe interromper durante as aulas, já que os cursos online exigem organização e muita atenção.

4- Estabeleça uma rotina de estudo com horários fixos para acessar o conteúdo e fazer os exercícios.

5- Crie uma rede – ou aproveite os grupos existentes nos cursos – para debater os assuntos vistos nos treinamentos.

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Você usa cartografia temática para tomada de decisão?

“Uma imagem vale mais que mil palavras”: esta frase já está bem batida mas continua cada vez mais atual, e quando falamos de Cartografia, podemos afirmar sem medo de errar que “um – bom – mapa vale mais que um milhão de palavras”. Mas você está usando da forma certa a Cartografia Temática como instrumento para tomada de decisão?
O mapa temático se apresenta como um produto final do processo de geração da informação geográfica. Tem como objetivo representar o espaço de forma bidimensional e comunicar, com precisão semiológica, os fenômenos ali representados. A qualidade do levantamento espacial (utilizando técnicas de fotogrametria, topografia, sensoriamento remoto, dentre outros) é fator crucial na correta elaboração e ponderação dos temas a serem explorados sobre qualquer área de interesse. Frequentemente tratados como “mapinhas”, “mapas coloridos” ou “desenhos” da superfície terrestre, o aspecto métrico e posicional (orientação do elipsóide, escala ou projeção cartográfica) se mostra fundamental na manutenção da fidelidade posicional cartográfica.

O produto cartográfico temático apresenta a fundamental finalidade de comunicar. Assim, se apresentando como um produto final capaz de auxiliar o usuário na tomada de decisão ou prover o conhecimento geográfico de um atributo de interesse. Entretanto, com o advento das tecnologias de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), os mapas temáticos podem ser utilizados como componentes na construção de modelos multicritérios relacionados a qualquer tipo de fenômeno geográfico. Como, por exemplo, quando lidamos com modelagens ambientais, na qual levamos em consideração diversas variáveis (temas) que influenciam diretamente na eclosão de qualquer evento que queremos modelar, como: declividade de terreno, pedologia, regime pluviométrico, umidade relativa do ar, dentre outros. Quanto maior for o número de critérios relacionados, melhor será a qualidade do modelo gerado.

Veja aqui a íntegra do artigo sobre a Análise Multicritério: http://bit.ly/1KxlxZR.

Entenda como drones e satélites ajudaram após terremoto no Nepal

Um terremoto como o que aconteceu recentemente no Nepal é um dos acontecimentos mais devastadores em uma região e seu efeitos são catastróficos e duram por meses e às vezes anos.

Dentre as empresas que auxiliaram no processo de resposta ao terremoto estava a Airbus Defense and Space, que forneceu imagens do satélite Pleiades para ajudar a avaliar os danos e apoiar as organizações de resgate nas atividades de ajuda humanitária na região. No “antes e depois” que está disponível neste post (http://bit.ly/1TbSnC3) pode-se ver nas imagens Pleiades toda a devastação da capital, Kathmandu.

Outra gigante do setor geoespacial que trabalhou na resposta ao terremoto foi a DigitalGlobe, que fez imagens de alta resolução com os satélites WorldView-1, WorldView-3 e GeoEye-1 das áreas afetadas no Nepal e as disponibilizou gratuitamente on-line para todos os grupos envolvidos no esforço de resposta ao desastre.

Drones
Os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou mais popularmente chamados de Drones) também foram usados no Nepal, como pode-se visualizar neste vídeo http://bit.ly/1TbSnC3. Mesmo com a falta de regulamentação, os Drones têm sido amplamente usados em ações de resposta a desastres naturais em todo o mundo, pela agilidade fornecida por essas aeronaves, baixo custo da operação e alto poder de detalhamento das imagens.

Incra lança novo sistema para cadastro de imóveis. Veja o que muda

GIR, NTGIR, SIGEF, CCIR, CNIR, CAFIR, NIRF, CAR, SNCR: o que esta sopa de letrinhas tem a ver com o Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais? E o que vai acontecer com o novo sistema SNCR (https://sncr.serpro.gov.br) para os profissionais e proprietários?

Vamos começar pelo básico: GIR é uma sigla usada para designar o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, enquanto NTGIR é a sigla usada para a Norma Técnica. SIGEF é o Sistema de Gestão Fundiária, uma ferramenta eletrônica desenvolvida pelo Incra para o apoio à governança fundiária do território nacional pelo qual são efetuadas a recepção, validação, organização, regularização e disponibilização das informações georreferenciadas de limites de imóveis rurais.

Já O CCIR é um documento emitido pelo Incra que comprova a existência do cadastro do imóvel rural, sendo indispensável para realizar o desmembramento, arrendamento, hipoteca ou venda do imóvel. Por sua vez, o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) é uma base comum de informações sobre as propriedades, gerenciada em conjunto pelo Incra e Receita Federal e compartilhada pelas diversas instituições públicas federais e estaduais produtoras e usuárias de dados sobre o meio rural. Já o Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), administrado pela Receita Federal, contém informações referentes aos imóveis, seus titulares e, se for o caso, os condôminos e compossuidores.

Seguindo na “sopa de letrinhas, o NIRF é o número de inscrição do imóvel rural na Secretaria da Receita Federal, enquanto ITR é o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.
SNCR

Em abril passado, o Incra lançou o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), que introduz a Declaração Eletrônica para imóveis e tem o objetivo de modernizar a regularização fundiária no Brasil, para a futura integração com os dados sobre as propriedades rurais declaradas na Receita Federal que fazem parte do CNIR.

Esta atualização vai extinguir os formulários de papel, mas o cadastro também seguirá sendo feito nas Unidades Municipais de Cadastro, Salas da Cidadania, Unidades Avançadas e Superitendências Regionais do Incra em todo o Brasil para os proprietários que não tenham acesso à internet. Aqui você pode baixar o manual (em pdf) com orientações para preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais Eletrônica: http://bit.ly/1MJcgfq.

Eduardo Freitas, engenheiro cartógrafo, técnico em edificações, coordenador de cursos e pesquisas do Instituto GEOeduc eduardo@geoeduc.com @eduol

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