Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a realidade acerca das perdas nas concessionárias é bem distinta, já que algumas têm mais de 35% e outras possuem menos de 5%. De qualquer modo, todas as empresas necessitam analisar e gerir suas perdas técnicas e não técnicas.

Usualmente, as análises de perdas são feitas através de números e estatísticas. Quando utilizamos gráficos e figuras, acrescentamos um facilitador visual para esta análise, porém, quando agregamos mais recursos visuais por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, estamos propiciando uma análise “out of the box”, pensando de forma mais abrangente, a correlação de fatores que influenciam as perdas.

Recursos visuais favorecem uma percepção e compreensão mais rápida das interdependências das diversas variáveis que podem influenciar em uma análise de perdas. Com o uso de ferramentas georreferenciadas é possível visualizar informações interligadas que aparentemente não estão relacionadas, mas que dispostas em conjunto, de forma geográfica, podem revelar sua influência mútua.

Essas análises visuais são factíveis ao sobrepor camadas na visualização geográfica de diversos fatores, tais como: regiões onde existem mais perdas globais; locais com predominância de determinados tipos de equipamentos (ou ausência deles); lugares que existem mais ocorrências de manutenção de equipamentos; regiões com maior carregamento dos transformadores e alimentadores; tipificação de consumidores nas regiões; locais onde ocorrem mais refaturamentos; locais que ocorrem com mais frequência determinados tipos de solicitações de serviços, entre outros fatores.

A visualização georreferenciada propicia ações direcionadas para as regiões com mais indícios de problemas. Dependendo dos critérios a serem avaliados, pode-se chegar, de forma pontual, em locais específicos de fiscalizações para redução de perdas. A análise visual é mais rápida, mais interativa e mais fácil de ser, mas deve ter respostas rápidas na navegação e na utilização de camadas de visualização.

Com o apoio nato da tecnologia, o mercado de energia pode beneficiar as concessionárias com plataformas baseadas no sistema GIS (do inglês, Geographical Information System) por conta da alta performance e da facilidade de visualização de dados geográficos com informações oriundas da integração de soluções de gestão comercial e gestão técnica, permitindo uma análise visual cognitiva referente a perdas de energia.

Portanto, do ponto de vista de processos e inteligência, a coleta de informações georreferenciadas é um importante aliado no fornecimento e distribuição de energia pelo fato de atuar de forma importante e eficaz no processo de controle de qualidade. A saúde financeira e, sobretudo, o cliente, agradecem.

Edson Koji Yamagataé diretor de gestão comercial e sustentação da Sonda Utilities, divisão de soluções para os setores de energia, saneamento e gás da Sonda IT, maior integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação.

Sobre a Sonda América Latina  e a Sonda IT 

A Sonda é a maior integradora latino-americana de serviços e soluções de Tecnologia da Informação (TI). Fundada em 1974, a companhia tem presença direta em dez países da região, tais como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai. Atualmente a empresa opera com 22 mil colaboradores e seu faturamento em 2014 alcançou a marca de US$ 1.447 bilhão. Suas principais áreas de negócios são os serviços de TI em diferentes modalidades, aplicações e infraestrutura. Sua cobertura de negócios compreende uma ampla diversidade de indústrias. No Brasil, a Sonda IT atua desde 1989 e está presente nos principais Estados do País.
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