Com contribuição do Secovi-SP, a NBR ISO 37120:2017 contempla indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida

O Brasil ganhou recentemente a sua primeira norma técnica no âmbito das cidades sustentáveis. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aprovou e publicou em 18 de janeiro a ABNT NBR ISO 37120:2017 “Desenvolvimento sustentável de comunidades – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida”.

A norma define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores, a fim de orientar e medir o desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida. Ela é uma tradução e adaptação para a língua portuguesa da norma ISO 37120:2014 Sustainable development of communities – Indicators for city services and quality of life.

A elaboração dessa norma técnica envolveu diversos técnicos e instituições, como o Secovi-SP, a Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, Sabesp, CAU, CBIC, CTE, CBCS, Politécnica USP, FAUUSP, CDHU, Instituto de Engenharia e outras. A premissa foi a necessidade identificada pela sociedade brasileira e a importância de o País dispor de um documento que pudesse se constituir em uma referência normativa.

O trabalho foi desenvolvido no domínio da Comissão de Estudo Especial 268 da ABNT (CEE-268), “Cidades e comunidades sustentáveis”, sob a coordenação do professor Alex Abiko, da Politécnica USP e da Câmara Brasileira da Construção Sustentável (CBCS), secretariado pela engenheira Iara Negreiros. A CEE-268 é uma comissão espelho da Technical Committee TC268 da ISO, Sustainable cities and communities.

A ABNT NBR ISO 37120:2017 reflete um enfoque global de indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, e sua aplicação deve prever que estes indicadores estejam em harmonia com as normas e legislação vigentes no Brasil, no que tange as definições, métricas e métodos de obtenção dos indicadores.

Esses indicadores podem ser utilizados para rastrear e monitorar o progresso do desempenho da cidade. A fim de atingir o desenvolvimento sustentável, todo o sistema urbano necessita ser levado em consideração. Planejar para as necessidades futuras deve levar em conta o atual consumo e eficiência de recursos, para o melhor planejamento do amanhã.

As próximas normas a serem desenvolvidas no contexto da CEE-268 são as de sistema de gestão para o desenvolvimento sustentável e as de cidades inteligentes.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Secovi-SP

 

MundoGEO#Connect 2017

Inscreva-se para o curso e para o seminário sobre GEO nas Cidades, no MundoGEO#Connect 2017

– Curso: Análise Geográfica na Gestão Municipal  | 9 de maio – 11h às 19h

A nova gestão de prefeitos que assumem em 2017 terá desafios enormes pela frente, de fazer mais com menos recursos e com cidadãos cada vez mais exigentes. Muito além de somente aumentar a arrecadação de IPTU, as Geotecnologias podem “turbinar” a gestão municipal e integrar todas as áreas do município. Este treinamento vai mostrar na teoria e na prática como chegar a resultados extraordinários através do uso eficiente da informação e análise espacial na gestão pública municipal.

Tópicos que serão abordados no Curso:
• Visão geral do uso de um SIG em Prefeituras
• Qual caminho seguir: SIG livre ou de Mercado?
• Como criar uma cultura Geo na prefeitura e como reunir e motivar equipes para desenvolver este tipo de projeto
• Como usar dados, software e tecnologias de mapeamento colaborativo para enriquecer minha base a uma baixo custo
• Como padronizar e transformar dados existentes na prefeitura (papel, cad, tabelas, documentos, imagens etc.) em informações geográficas adequadas a análises espaciais
• Qual SIG é mais adequado a estrutura da minha prefeitura: Desktop ou Corporativo? E quais as vantagens e desvantagens, assim como ganhos e perdas na implantação?
• Como as geotecnologias podem auxiliar no desenvolvimento municipal em apoio a projetos das mais variadas secretarias
• Como transformar o SIG em um elemento gerador de receitas para o município
• Metodologias usadas em projetos para apoio as secretarias: Educação, Saúde, Habitação, Finanças, Segurança etc. E como organizar minhas bases pra isto?
• Por onde começar? Experiências que deram certo e como evitar erros comuns na estruturação de projetos Geo em prefeituras

Instrutor: George Serra

Veja maiores informações e inscreva-se AQUI
– Seminário: Aplicações de Análise Geográfica na Gestão Municipal  | 9 de maio – 11h às 19h

Aprender com os erros do passado é essencial para corrigir os rumos no presente e garantir um futuro formidável. Neste seminário estarão reunidos experts para falar de casos de sucesso mas também de erros cometidos quando se trabalha com Geotecnologias em municípios, desde os pequenos até as grandes metrópoles. Assista para ver o que evitar e onde investir.

Moderador: Eduardo de Rezende – FGV-EAESP
Professor da FGV-EAESP e da ESPM dos cursos de Graduação em Sistemas de Informação (TECH), do Mestrado Profissional em Comportamento do Consumidor (MPCC) e coordenador do MBA em Big Data Aplicado ao Marketing. Fundador das startups Meia Bandeirada (gestão de Mobilidade Urbana) e GisBI (think tank em Big Data Geoespacial). Membro do Conselho Curador da Fundação SEADE.

 1) Sistema de Gestão da Geoinformação da Prefeitura Municipal de Niterói

Axel Grael – Prefeitura de Niterói-RJ
Vice-prefeito de Niterói, engenheiro florestal e ambientalista, possui 14 anos de experiência em cargos de primeiro escalão de órgãos da administração pública estadual e municipal do Rio de Janeiro, com experiência na gestão pública, formulação de políticas ambientais, gestão de projetos com financiamento externo e gestão de situações de emergência ambiental. Foi subsecretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, presidente da FEEMA (duas vezes), presidente do Instituto Estadual de Florestas, Coordenador de Planejamento e Educação Ambiental da SMAC, Diretor Executivo da Fundação Parques e Jardins (Prefeitura do Rio de Janeiro). É servidor público concursado da SMAC – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

2) SIG no Município de São José do Rio Preto. 15 anos depois, a consolidação da Geotecnologia na administração municipal

Carlos Henrique Gomes de Souza – Prefeitura de São José do Rio Preto-SP

 3) Criação de um Sistema de Informações Geográficas para mapeamento colaborativo utilizando software livre

Rogério Firmino – Prefeitura de Arapiraca-AL
Técnico em Contabilidade pelo Colégio Cenecista Nossa Senhora do Bom Conselho Arapiraca/Alagoas, Graduado em Análise de Sistemas pelo Centro Universitário CESMAC/Arapiraca-Alagoas, pós graduado em Gerência de Cidades pela Universidade Federal de Pernambuco, Gerente do Cadastro Territorial Multifinalitário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (2010 a 2016), atualmente Diretor do Departamento de Informação Territorial da Prefeitura de Arapiraca/AL.

Júlio Santos – Prefeitura de Arapiraca-AL
Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência nas áreas de Cadastro Territorial Multifinalitário, Cartografia Cadastral, Geoprocessamento e análise espacial voltada ao planejamento urbano. Atualmente faz parte do núcleo de geoprocessamento da Prefeitura de Arapiraca, com ênfase no desenvolvimento do SIGWEB colaborativo GeoArapiraca

Eric Cruz – Prefeitura de Arapiraca-AL
Desenvolvedor de sistemas de geoprocessamento: desenvolve soluções para processamento de dados com foco em sistemas livres e baseados na nuvem. Atualmente atua no núcleo de geoprocessamento de Arapiraca – AL, utilizando e criando APIs para implementação de SIG e SIG Web colaborativos.

 4) Lab : Impacto Social com Geo e Big Data / Aplicações não Convencionais – Cidades 3D: Mapeando Patrimônios Históricos

Roberto Ueno – Prefeitura de Guarulhos-SP
Matemático e Físico, professor de curso pré-vestibular, de graduação, pós graduação e MBA. Mestre em Sistemas de Informação e Certificação PMI. Palestrante de Finanças Pessoais e Business Model Canvas, Design Thinking para Educadores. Estudioso de gestão de inovação e criação de negócios sociais e startups, de análise técnica de mercado de capitais, matemática financeira e fluxo caixa. Conhecido como Netweaver pela articulação em inúmeras comunidades, fomentando um novo mindset empreendedor. Foi organizador líder do Startup Weekend Change Maker Guarulhos. É facilitador e co-fundador do Meraki Group.

5) Principais tendências Globais para SmartCities: o que o GIS tem a ver com isso?

Julio Ribeiro – MKT GIS
Graduação e Mestrado em Geografia. Atualmente é CEO do Grupo MKT Tecnologias (Market Knowledge Trends), sendo este responsável pelo Instituto GEOeduc e execução dos treinamentos da AcademiaGIS Imagem (Esri BR). Fundador/presidente da APROGEO-MG. Já atuou como docente nas universidades UniBH, UNA e PUCMinas, nos cursos de Geografia, Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental, Mineração e Relações Internacionais.

6)Bases de dados e navegação para Smart Cities

Jonathan Américo – TomTom
Geógrafo com alta experiência em aplicações GIS (mapas, soluções de trânsito, grandes volumes de dados localizados, análise de localização, planejamento urbano e mobilidade), e grande foco em negócios geolocalizados. Especialista em transformar idéias em realidade, gerenciando e entregando grandes produtos de localização.

 7) Geoprocessamento e Cidades Inteligentes: panorama e aplicação em municipalidades brasileiras

Edson Melanda – UFSCar

8)Engajando Cidadãos na Construção de Cidades Inteligentes através de Soluções Colaborativas

Dino Ravnić – GIS Cloud)

 

Para mais informações e inscrição acesse: www.mundogeoconnect.com