Todas as nove estações lançadas também operam em tempo real através do serviço RBMC-IP

A Coordenação de Geodésia do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) anunciou o lançamento de nove estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS (RBMC)

Entraram em operação, no dia 26 de abril passado, nove novas estações da RBMC, totalizando 146 estações GNSS (Global Navigation Satellite System) ativas no território nacional.

As novas estações são: APMA (Macapá/AP – DTCEA), EACH (São Paulo/SP – USP Leste), MSMJ (Maracaju/MS), MTCA (Cáceres/MT), MTIT (Itiquira/MT), MTNM (Nova Mutum/MT), MTSC (Barão de Melgaço/MT – Sesc Pantanal), SCCA (Caçador/SC – IFSC) e SPOR (Ourinhos/SP – Unesp).

Das 146 estações da RBMC, 112 operam para o pós-processamento (publicação dos dados diários em servidor de ftp) e em tempo real. As 34 estações restantes operam somente para o pós-processamento.

Dentre os lançamentos, cinco estações estão na região Centro-Oeste. Elas pertencem ao projeto “As bacias do Pantanal, Chaco e Paraná (PCPB): evolução e estrutura sísmica da crosta e manto superior” desenvolvido pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) juntamente com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além de estudos sismológicos, o projeto utiliza estudos de geodésia de alta precisão para medir a deformação interna da placa Sul-Americana.

Vale apontar que todas as nove estações lançadas também operam em tempo real através do serviço RBMC-IP. Este serviço, disponibilizado pelo IBGE, atende os usuários que fazem uso da técnica RTK (relativo cinemático em tempo real).

No estado de São Paulo foram construídas pela equipe da GLGC e CGED duas estações: SPOR na Unesp em Ourinhos e a EACH na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, na Zona Leste de São Paulo. Com esse lançamento, a maior cidade do país passa a contar agora com duas estações da RBMC (POLI e EACH).

Estação MTCA – Cáceres/MT

Esse ano foram implementadas alterações na forma de publicar os arquivos de dados no servidor de FTP, os quais passaram a conter todas as observáveis das constelações rastreadas pelos receptores instalados nas estações. Esse procedimento se insere no Projeto de Ampliação e Modernização da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS, o qual tem por objetivo acompanhar a evolução tecnológica dos sistemas de posicionamento e navegação por satélite.

Outra atividade em andamento no contexto deste projeto é a troca de equipamentos nas estações por receptores e antenas mais modernos contemplando as quatro constelações GNSS, sendo elas: GPS (sistema americano), GLONASS(sistema russo), Galileo (sistema europeu) e Beidou (sistema chinês).

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