MundoGEO continua a série de pesquisas sobre o mercado de geotecnologia. O uso de estação total é o tema desta edição

Em março deste ano a revista MundoGEO iniciou uma série de pesquisas com o objetivo de esquadrinhar o mercado de geomática e soluções geoespaciais na América Latina. Já foram abordados o sensoriamento remoto, Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS) e Sistemas de Informação Geográfica (GIS). A pesquisa atual, sobre estações totais, contou com aproximadamente 500 participantes em apenas dois dias. Veja nos gráficos um extrato dos resultados!

Por dentro do mercado de Estações TotaisPrecisão e alcance

A pesquisa também tinha o objetivo de avaliar as características mais comuns dos equipamentos que são utilizados pelos profissionais (valores apresentados somente das opções com mais votos). Quanto à precisão angular, 39,3% usam estações entre 1” e 3”, enquanto 35,1% entre 3” e 5”. Para a precisão linear, 42,6% usam equipamentos de 1mm a 2mmm, e 31,3% entre 2mm e 3mm. Quanto ao alcance usando prisma, 31,7% medem menos de 2 mil metros, enquanto 35,2% ficam entre 2 e 3 mil metros.

Para finalizar a pesquisa, foi perguntado se o profissional sente-se tranquilo quanto aos avanços tecnológicos que vêm surgindo nos equipamentos topográficos. Apesar de 64,2% dizerem-se plenamente tranquilos, é preocupante a taxa dos que estão inseguros (4,8%) ou então razoavelmente seguros (31,1%), o que demonstra que as informações sobre novidades devem ser cada vez mais explicitadas.

Dentre os comentários dos participantes da pesquisa, destaca-se o de Fabio de Novaes Filho: “Na questão sobre pensar em substituir a estação por GNSS RTK, só se aplica para algumas situações. Portanto, acho que a questão deveria ser: em situações onde é possível substituir a estação por GNSS RTK você já pensou em fazê-lo?”.

Outro participante, que não se identificou, ressaltou as vantagens de se trabalhar com estação total. “Para quem já trabalhou com Teodolito e mira/trena, a ET é uma benção! Facilita bastante, tanto em precisão quanto em produtividade. O RTK pode ser muito bom, mas acredito que ainda não substituirá por completo a ET, principalmente comparando os preços”, conclui.

A próxima pesquisa terá como tema a aerofotogrametria e os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). Participe e conte-nos sua experiência! Os resultados serão compartilhados com a comunidade, pelo portal e revista MundoGEO.

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