Cerca de 200 mil pescadores artesanais, quilombolas e comunidades indígenas maranhenses serão beneficiados com o zoneamento costeiro do estado, que poderá servir de modelo para o resto do país.

O contrato para a execução do projeto foi assinado ontem (2/7) entre o Governo do Maranhão e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O estado conta com 640 quilômetros de litoral, dos quais 50% são de manguezais. Segundo a gerente de Agricultura do Estado do Maranhão, Conceição Andrade, o mapeamento costeiro do estado mostra a preocupação com o desenvolvimento sustentável, com a preservação ambiental e com o investimento seguro.

O projeto está orçado em R$ 400 mil. O coordenador do IICA, Carlos Miranda, explicou que além de combater a pobreza, o zoneamento costeiro do Maranhão vai permitir o financiamento de projetos nas áreas de agricultura e pesca. O projeto, que será executado pela Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento, da Universidade Federal do Maranhão, terá um prazo de três meses para ser concluído. Inicialmente, serão identificadas as potencialidades econômicas do litoral maranhense. A partir do diagnóstico, o Governo do Maranhão vai atrair investimentos para a região e gerar emprego e renda, ao mesmo tempo que vai preservar a natureza.

As informações são da Agência Brasil.