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Para Curitiba e Governo do PR, Arc/Info

A Prefeitura de Curitiba divulgou no começo do ano a proposta vencedora da concorrência para compra de uma solução para o sistema de gerenciamento de transportes urbanos da cidade. A Gempi, parceira da Esri no Brasil, é a responsável pelo fornecimento de uma rede corporativa com servidor de dados, workstations e funções GIS. A empresa paulista firmou um subcontrato com três outras empresas (Unysis, Sigma e Maxidata) para atender à instalação de rede, conversão de dados e desenvolvimento de aplicativos. O contrato de R$ 3 milhões foi assinado em março e tem 300 dias de prazo para execução.
A Gempi também foi selecionada para fornecer softwares e treinamento para o Sistema de Informações Cartográficas do Paraná (Sicopar), coordenado pela Celepar, empresa estadual de processamento de dados. O Sicopar adquiriu uma licença do gerenciador de banco de dados relacionais SDE, 3 cópias do Arc/Info e 3 do Arc/View, no valor de R$ 180 mil. O treinamento vai até julho.

Governo de Pernambuco promove ExpoGEO Nordeste

De 25 a 28 de agosto acontece o ExpoGEO Nordeste 98 – I Congresso e Exposição de Geotecnologias, em Recife, promovido pelo governo do estado de Pernambuco, sob coordenação da Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Recife (Fidem) e do Instituto de Planejamento de Pernambuco (Condepe) e realização da Espaço GEO. "A idéia é transformar a cidade em um pólo de geotecnologias na região e fomentar a abertura de empresas do setor no Nordeste", explica a presidente da Fidem, Sônia Calheiros. O evento tem uma comissão técnica com representantes de todos os estados nordestinos e estima atrair 1.000 pessoas, entre especialistas, usuários tradicionais e potenciais, além da população em geral. Cerca de 20 empresas devem participar da feira de produtos e serviços. O evento vem ao encontro da proposta do Comitê Estadual de Geoprocessamento de Pernambuco de realizar um seminário para disseminar as geotecnologias entre políticos da região. "Vamos mostrar experiências de prefeituras como Recife, Petrolina e até pequenas prefeituras para que os dirigentes municipais conheçam potencialidades das aplicações de projetos que usam geotecnologias, como aumento de arrecadação do IPTU e planejamento de obras", explica o presidente do Condepe, José Ailton Lima.
O comitê reúne empresas de processamento de dados, luz, água e esgoto, bombeiros, a secretaria de Ciência e Tecnologia e a de Saúde, além de órgãos de apoio a municípios. O IBGE, a ECT, a CPRM e a Prefeitura de Recife também fazem parte do fórum. O comitê pretende ainda fazer levantamento sobre os formatos de sistemas cartográficos usados em cada órgão.
A idéia é criar um padrão de formato para diminuir custos e conhecer que tipo de informação existe em cada instituição.

O mapeamento da maior cidade

Em abril, a Prefeitura de São Paulo revelou o nome dos 4 vencedores da licitação que mapeará a maior cidade do país. O consórcio formado pela Aeroimagem, Aerosul e Engefoto, todas de Curitiba (PR) fará a região norte, a empresa Base (SP) fará a região leste, a Esteio (PR) e a Maplan (ES) a região sudeste e a Aerocarta, Agritec e Universal a região sudoeste. A área total a ser mapeada será de 1.509 km2, em 1 :10.000, o que deverá ser coberto de 6 a 8 meses. Outros 1.100 km2 em 1:2.000 devem ser feitos em 1 ano e meio. "Para evitar as sombras causadas por grandes edificações, a superporsição longitudinal será de 80% e a lateral de 40%, em vez dos índices habituais", informa a cartógrafa Maria Cristina Matos Veloso, coordenadora técnica do projeto. Devem ser entregues produtos digitais recortados em setores fiscais, para uso em CAD e GIS e também em papel, recortados segundo o sistema cartográfico metropolitano, para uso das regionais municipais. Enquanto o mapeamento estiver em andamento, técnicos da Prefeitura de São Paulo farão divulgação sobre uso da tecnologia nas diversas secretarias e órgãos municipais. O mapeamento deve servir para formar uma base única a ser compartilhada por diversas entidades públicas, como empresas de luz, gás e metrô.

Enéas Brum, a voz da AGTEC

No começo deste ano foi criada a AGTEC – Associação Brasileira de Empresas de Geotecnologias, mas as discussões entre empresas, representantes de governo, outras associações e universidades começou há mais de 1 ano. Nesta entrevista, Enéas Brum, presidente da associação, fala sobre os objetivos e planos da AGTEC.

InfoGeoPor que a AGTEC foi criada?
Brum – Muitas são as finalidades e objetivos que deram origem à AGTEC. A criação de um fórum empresarial, não comprometido com interesses particulares das empresas pode ser destacado. Assim existe uma entidade que pode discutir questões relativas a negócios na área de geotecnologias com a visão e sem a parcialidade de uma empresa.
A questão qualidade insere-se em outra função importante a ser desempenhada pela AGTEC, que atuará oferecendo apoio técnico a contratantes de serviços. O apoio será materializado por especificações de produtos, avaliações de qualidade e na criação de uma garantia AGTEC. Essa garantia revela o comprometimento dos membros da associação com a qualidade de seus produtos. Na prática significa que ao contratar uma empresa associada, o cliente passa a dispor de uma estrutura que o apoiará em questões de qualidade.

InfoGEOHoje que empresas participam da associação?
Brum – Hoje temos 13 empresas: Engefoto, Gempi, Gpsite, Imagem, Intare, Intersat, Oceansat, Ruralsat, Sulsoft, Threetek, Geoambiente, Orbital, Sisgraph. Essas são fundadoras da associação, situadas em diversas cidades brasileiras.

InfoGeoA AGTEC está aberta a receber novos sócios? Quais as condições para participar? Empresas estrangeiras podem se associar?
Brum – Estamos abertos a novos sócios. É preciso candidatar-se, seguindo procedimentos do nosso estatuto e ser empresa atuante na área. Empresas estrangeiras não podem associar-se. Há associações em outros países às quais poderão associar-se.

InfoGEOEstão delineadas ações práticas para a execução de suas propostas? Quando serão desenca-deadas?
Brum – Já temos ações práticas delineadas e acontecendo. São ações ligadas à divulgação da AGTEC, contatos com outras associações e com órgãos representativos do Governo.

InfoGEOA AGTEC agirá como lobby político? Pretende interferir em leis que dificultam a abertura do mercado ou definição de normas técnicas para execução de projetos?
Brum – A AGTEC terá ação política, ou seja agirá para influir em leis e decisões que tenham repercussão sobre projetos que envolvam o uso de geotecnologias. Posso citar como exemplo os trabalhos das Agências Reguladoras, que estão sendo criadas no momento, e definirão parâmetros de operação para os serviços que estão sendo privatizados.

Empresa testa fotos verticais 35 mm

Pela primeira vez, desde que a câmara digital de 35 mm foi testada em Curitiba em 1996, uma empresa de mapeamento e dois pesquisadores fizeram um recobrimento aéreo para a obter imagens digitais verticais. A Agritec usou o modelo de câmara digital mais sofisticada, a Kodak DCS 460, que permite a tomada de imagens digitais em infravermelho colorido ou colorido normal. Pela simplicidade operacional e versatilidade no resultado das fotos, a câmara é apropriada a estudos de mapeamento e monitoramento de recursos naturais", diz o diretor técnico da Agritec, Peterson Martinski, que trabalhou com o professor Attilio Disperati, da UFPR e o pesquisador Andrew Knapp, do Serviço Florestal Americano. A área coberta abrangeu a área urbana do município de Quatro Barras, nas imediações de Curitiba (PR).
Na Estação Experimental do Canguiri, gerenciada pelo Setor de Ciências Agrárias da UFPR, será testada a validade dos tipos de imagens obtidas para o mapeamento florestal. Foram tomadas imagens infravermelho colorido e colorido normal na escala 1:10.000 com resolução aproximada de 0,70 m/pixel. As imagens digitais estão sendo analisadas quanto à aplicação fotogramétrica e de fotointer-pretação.

Geoimage no Brasil

A empresa francesa Geoimage está no Brasil através da parceria com a curitibana Engesat. A Geo-image desenvolve softwares de processamento de imagens, além de um atelier de correção geométrica e uma linha de softwares destinados a universidades e institutos de pesquisa. Para saber mais sobre a empresa francesa, acesse o site www.geoimage.fr. A Engesat tem material da empresa em português para os interessados.

Citpar faz negócios no GIS Planet 98

O Centro de Integração de Tecnologias do Paraná (CITPAR), com o apoio do Inpe e da Espaço GEO, estará promovendo um encontro de negócios entre empresas brasileiras e européias no GIS Planet 98, congresso internacional e feira para usuários de informação geográfica, que acontece de 7 a 11 de setembro, em Lisboa. O encontro, uma iniciativa do projeto Eurocentro, tem parceria com associa-ções de usuários de geotecnologias portuguesas, espanholas e belgas e acontece nos dias 6 e 7 de setembro. A agenda de encontros está sendo mar-cada dentro do programa Al Invest, criado pela Comissão Européia para facilitar parcerias entre empresas dos dois blocos econômicos. Segundo o coordenador do projeto, Roberto Camargo, a proposta de aproximar empresas brasileiras e européias se deve à emergência do mercado de geotecnologias no Brasil, que seria especialmente alavancado por projetos de governo como o Sivam, Incra e Brasil em Ação. O Eurocentro pretende levar entre 20 e 25 empresas para Portugal, oferecendo a organização dos encontros, busca de parceiros e serviços de intérprete. Mais informações (041) 242-5080 ou (041) 338-7789

Aeroimagem e Geoinfo agora estão juntas

A empresa de mapeamento paranaense Aeroimagem incorporou a empresa Geoinfo, especializada no desenvolvimento de aplicativos para softwares GIS. A fusão, segundo o diretor Antônio Luiz de Freitas, "traz para o mercado a soma das experiências de dirigentes e técnicos nas áreas de atuação das empresas." A Geoinfo desenvolveu um aplicativo que roda em MicroStation (Bentley), calcula automaticamente o tamanho de áreas construídas em cidades, facilitando a elaboração das taxas do IPTU, sem que seja preciso fazer medições em campo. "As soluções, instaladas em PCs, podem atender a necessidades de prefeituras, empresas de água, luz, energia telefonia, sistemas viários e outras", segundo Freitas. Ele diz que com a incorporação, a empresa agora oferece a seus clientes sistemas adequados a necessidades específicas e serviços integrados de mapeamento, cadastro técnico e desenvolvimento das soluções de geoprocessamento. "Isso garante sistemas com alto índice de economia na relação custo / benefício", afirma.

ONU convoca empresas brasileiras de SR

Entre o final de março e começo de abril passados a Organização das Nações Unidas promoveu em Tampa, na Flórida (EUA), a 2ªconferência que reuniu empresas públicas e privadas de cerca de 20 países para criar oportunidades de participação de empresas de países em desenvolvimento no mercado da tecnologia espacial. Além de países participantes, o evento reuniu instituições do setor espacial como a Nasa (National Spatial Agency), organismos financiadores de projetos, empresas fornecedoras de equipamentos e produtos, construtores de satélites, entre outros, de países como os EUA, Canadá, Japão e China. Segundo o diretor-presidente Dimas Clemente, da Senagro (PR), uma das convidadas da conferência, "foram constatadas grandes diferenças de condições mínimas de uso da tecnologia entre os países em desenvolvimentos. Etiópia, Quênia, Nigéria, Tailândia, Tunísia e Zâmbia teriam grandes dificuldades estruturais. Países como o Brasil, Chile, Bulgária, Romênia, Hungria e Índia já seriam avançados em relação a eles." Além da Senagro, participaram as empresas Imagem (SP) e a Hobeco (RJ) pelo Brasil. Nova conferência está prevista para o próximo ano, provavelmente a ser realizada em Tóquio (Japão).

Cursos propõem revisão de currículo

Laboratório GIS da UFPR

O curso de Engenharia Cartográfica da UFPR promoveu em março debate com professores e pesquisadores para discutir mudanças nos currículos dos cursos de cartografia em todo o país. Foram convidados representantes dos sete cursos de graduação existentes no Brasil (UFPR e Universidade Tuiuti no Paraná, IME e UERJ no Rio de Janeiro, Unesp em São Paulo, UFPE em Pernambuco e UFRGS no Rio Grande do Sul). Foi proposto o estabelecimento de currículo mínimo que seja referência para todos os cursos ofertados hoje e em criação. A proposta, ampliada por sugestões coletadas em uma lista de discussões da Internet, vai ser levada ao Ministério da Educação e Cultura, em maio. À parte a discussão curricular, os cursos de cartografia estão se equipando para oferecer capacitação mais adequada a seus alunos. O Departamento de Geociências da UFPR, por exemplo, desde o ano passado conta com 4 laboratórios de informática para atender à graduação em Cartografia e pós-graduação em Geodésia. Novidade são os laboratórios de GIS e produção de cartas, equipados com estações Unix e Windows 95, mesas digitalizadoras, plotters e scanners, operando softwares MaxiCAD e Caris. Equipamentos e softwares foram adquiridos por convênios diversos, pelo CNPq, Capes e GTZ (Alemanha). Os recursos da Capes, porém, têm diminuído a cada ano (em 1996 foi de R$220 mil, em 1997, R$120 mil e este ano, R$52 mil) porque o curso de Geociências está classificado no nível C (entre os cinco níveis possíveis). Para manter a estrutura e oferecer formação competente aos alunos, o curso busca intercâmbios com empresas como a Petrobrás, IBGE e empresas paranaenses, fazendo projetos em troca de bolsas de estudo. O curso de Geodésia, criado em 1971, formou até hoje 134 mestres e 11 doutores.
Já a Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Tuiuti do Paraná, em seu curso de cartografia, dá ênfase a um conceito adotado por várias instituições estrangeiras, a Geomática. Em agosto deste ano a Tuiuti pretende começar um curso de especialização em Geomática aplicada ao Planejamento e Gestão Ambiental, com carga horária de 450 horas/aula.

Geomática:um conceito no ar

Cursos de cartografia, seminários e listas na Internet discutem o melhor termo para designar as geotecnologias. A polêmica surgiu porque algumas instituições acadêmicas canandenses já optaram pela mudança de nomenclatura dos cursos, adotando o termo Geomática. Em 1992 o departamento de geodésia e sensoriamento remoto da Universidade de Laval passou a ser Geomática e o Cadastro da Universidade de Calgary passou a ser Engenharia Geomática. Em 1994, a Engenharia de Levantamentos da Universidade de New Brunswick mudou para Geodésia e Engenharia Geomática.Em 1992, o Canadian Institute of Surveying and Mapping virou Canadian Institute of Geomatics e adotou o termo para sua publicação quadrimestral (antes CISAM Journal). Um dos principais pontos da defesa de adoção da terminologia é atingir público mais amplo, reconhecendo o papel dos usuários como multiplica-dores de conhecimento e desenvolvimento das atividades. Algumas em-presas e instituições brasileiras já acolhem esse conceito, como a empresa carioca Threetek, que incluiu a palavra Geomática em sua razão social. A Universidade Tuiuti do Paraná também está usando o termo em cursos de graduacão e especialização. Na Internet dá pra ver a a definição do termo nas páginas do Canadian Institute of Geomatica (www.cig-acsg.ca/) e da School of Geomatic Engineering, Universidade de New South Wales, Austrália (www.gmat.unsw.edu.au/). Outra página na Internet: www.crg.ulaval.ca/an/structure.html, do Centre for Research in Geomatics, no Canadá.

Gente

O engenheiro Acyr Marteletto saiu da gerência técnica da Gisoft (SP) para a Autodesk Brasil (SP), onde atua na área de GIS.
O cartógrafo Marco Antônio Néia saiu da Prefeitura de Guarulhos (SP), onde ocupava o cargo de gerente do Sistema de Informações Geográficas (SiGeo) até janeiro deste ano. Trans-feriu-se para a Gisoft, contratado como gerente técnico.
O jornalista e administrador Nilton Salvador saiu da empresa Aerofoto-grametria Universal (PR) e entrou na Senagro (PR) , na área de assuntos cor-porativos.
O engenheiro Ulf Palme saiu do Inpe / Funcate (SJC/SP) e agora gerencia a filial da Senagro em São José dos Campos.

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