Utilizar o Geoprocessamento na preservação da fauna e flora do Pantanal. Com esse objetivo, o projeto SOS-Taquari, iniciado no ano passado e coordenado pela Embrapa-Solos/RJ, vem demonstrando que ferramentas Geotecnológicas têm muito a contribuir para a preservação da natureza. Dividido em três etapas – Diagnóstico (fase estática), Monitoramento (fase dinâmica), e Sistema de Suporte a Decisão (fase de intervenção) – o projeto tem término previsto para daqui a 3 anos. Destacando a importância da iniciativa, a coordenadora técnica do SOS-Taquari, Margareth Simões, enfatiza a dinamicidade do projeto. "Não se pode falar em processo erosivo e assoreamento de rios apenas mapeando e organizando as informações num GIS de forma estática. É preciso fornecer subsídios ao usuário final para prosseguir com o trabalho ao término do projeto", diz. Como resultado do projeto, Margareth explica que "além do GIS (que permitirá ao usuário realizar consultas, análises e etc.), será fornecido ao usuário final um sistema dedicado ao monitoramento de impactos ambientais, que pretendemos tornar o mais automatizado possível. A idéia é facilitar a vida dos técnicos das prefeituras". O GIS selecionado para o trabalho é o SPRING, desenvolvido pelo INPE. A Bacia do Alto Taquari (BAT) abrange uma área de 65.023 quilômetros quadrados. Tendo como constituinte principal o rio Taquari, com 787 quilômetros de extensão, a Bacia é a maior fornecedora de águas para o Pantanal, por isso vital para a manutenção do ecossistema da região. Contato com Margareth Simões através do e-mail margaret@cnps.embrapa.br.
Veículo da Embrapa na Bacia do Alto Taquari, mostrando o processo acentuado de assoreamento da região, que transporta sedimentos ao Pantanal e gera enchentes.