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Norte da Amazônia continua queimando

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O Inpe e a Embrapa Monitoramento por Satélite continuam processando imagens de focos de incêndio, transmitidas pelos satélites NOAA, apesar de já ter terminado a temporada de queimadas.

Embora a temporada de queimadas tenha terminado, as imagens dos satélites NOAA continuam sendo processadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Embrapa Monitoramento por Satélite, para que o Ministério do Meio Ambiente acompanhe a evolução dos focos de fogo no extremo norte da Amazônia, acima do Equador, onde agora se inicia a seca e, portanto, aumenta o risco de fogo. Este acompanhamento extra foi instituído após o incêndio de Roraima, ocorrido em fevereiro e março de 1998. Anteriormente, a cobertura das antenas receptoras dos satélites NOAA nem alcançava o Brasil do Hemisfério Norte.

Conforme o monitoramento de dezembro de 2000, o total foi de 4.637 focos de fogo, com as maiores concentrações localizadas no centro-norte e nordeste do Pará, ao longo das várzeas do rio Amazonas e em toda zona Bragantina. Concentrações menores e descontínuas ainda foram detectadas no estado do Amazonas, em torno de Parintins, e próximo da divisa com Roraima, ao norte da hidrelétrica de Balbina.

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