O Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2), que substituirá o Cbers-1, em órbita desde outubro de 1999, pode ter o lançamento adiado para abril de 2002. Como o primeiro satélite vem obtendo resultados tão bons, cientistas acreditam que ele tem condições de ficar mais tempo em órbita e, com isso, postergar o lançamento do Cbers-2 e ganhar mais tempo no espaço.
Por meio de sensores óticos, os Cbers coletam imagens para análises geológicas e climáticas. Seus dados são usados para mapeamento e estudos ambientais, além de serem importantes para o planejamento de safras agrícolas. Hoje, imagens de satélite são essenciais para controlar desmatamentos, queimadas, poluição e em planejamento urbano. O sensoriamento remoto é útil até para rastreamento do tráfico de drogas.
Até o lançamento do Cbers-1, o Brasil dependia inteiramente da compra de imagens captadas por satélites franceses e americanos. Hoje, o país já pode atuar como fornecedor. Com os satélites, o Brasil é capaz de fornecer imagens para países como Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela.