As grandes companhias produtoras de metais não ferrosos do país, como a Votorantim, Alcan e Alcoa, aliaram-se para tentar baixar o número de roubos de cargas. Só em 2000, elas perderam US$ 3,6 milhões nas rodovias brasileiras.
"Esperamos baixar para US$ 1 milhão o prejuízo registrado pelo roubo de cargas este ano", diz Douglas Melhem, secretário geral do ICZ, uma das entidades à frente do programa. Uma das iniciativas para alcançar essa meta é o lançamento, em breve, de um selo holográfico, a ser colocado nas notas fiscais emitidas por importadores e produtores de metais não ferrosos.
Com ele, as empresas querem criar uma espécie de certificado de procedência. Até agora foram investidos US$ 500 mil dólares, na contratação de escoltas e um sistema de monitoramento via satélite dos caminhões que saem das fábricas. Também foi montado um centro de informações com o mapeamento das rodovias mais perigosas e os pontos de desova dos produtos roubados.
Pelas rodovias brasileiras circulam diariamente 500 caminhões carregados de metais não ferrosos, o que dá um volume de 12,5 mil toneladas por dia. Cerca de 60% deles são monitorados via satélite. A cobertura por escolta chega a 40%.