O Congresso da Federação Internacional de Astronáutica, a se realizar em outubro, em Toulouse, na Franca, terá o lançamento oficial da proposta de criação da Agência Espacial Sul Americana.
O tema será tratado no Simpósio sobre Cooperação Internacional e Missões de Observação da Terra, pelo coordenador do projeto Panamazônia e cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Paulo Roberto Martini.
O autor da proposta acredita numa boa receptividade por parte dos países sul-americanos. "O modelo é o mesmo adotado na constituição da Agência Espacial Européia (ESA). As autoridades utilizariam o canal político criado pelo Mercosul para alcançar todos os governos interessados em aderir ao novo programa espacial." Hoje, Brasil e Argentina possuem satélites no espaço e estão capacitados, tanto na parte técnica como na estrutural, para conduzir os futuros projetos da entidade espacial, que contemplaria, num primeiro momento, a água e a floresta.
A produção científica seria amparada pelos equipamentos já disponíveis, como satélites, supercomputadores e Plataformas de Coleta de Dados (PCDs), formando um grande banco de dados interligados em rede