Na fronteira seca do Paraná com a Argentina foram detectados, por mapeamento via satélite, 40 pontos de passagem clandestina. O Exército está auxiliando o Departamento de Fiscalização da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) no combate à febre aftosa que foi confirmada no rebanho argentino. Concentrados em Santo Antônio do Sudoeste e em Capanema, os militares montaram uma minioperação de "guerra" no Paraná para evitar o contágio de animais brasileiros.
Um total de 40 homens do 16.º Esquadrão de Cavalaria Motorizada, de Francisco Beltrão, divididos em grupos de 18 homens em Santo Antônio e outros 23 em Capanema, trabalha 24 horas na operação. Eles reforçam o trabalho do Exército, em Barracão, feito pelo efetivo de São Miguel do Oeste (SC) e na fronteira no Rio Grande do Sul. A operação não tem data para acabar.
O Exército está aparelhado com armas de guerra, três carros blindados, quatro jeeps, quatro caminhões e ambulâncias. A Seab tem cinco homens em Barracão, seis em Santo Antônio e três em Capanema.