Informações sobre qualidade do ar, destruição da camada de ozônio, uso de pesticidas agrícolas, desertificação, qualidade da água e biodiversidade, entre outras, estarão disponíveis no primeiro relatório de indicadores de desenvolvimento sustentável, que será divulgado pelo IBGE até o final do ano.
Organizado pela Diretoria de Geociências do órgão, o relatório atende a uma das recomendações da Agenda 21, elaborada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro.
Trata-se de um compromisso internacional que o Brasil assumiu, juntamente com outros países, para a formação de uma rede mundial de indicadores e avaliações mais abrangentes da realidade brasileira, sob a ótica da compatibilização das diversas dimensões do desenvolvimento.
O relatório com 59 indicadores (20 sociais, 19 ambientais, 14 econômicos e 6 institucionais) vai permitir também mapear as áreas prioritárias e elaborar as principais estratégias de conservação. Esses indicadores serão avaliados pela Comissão Consultiva de Estatísticas Ambientais, formada por especialistas de diversas instituições, que acaba de ser criada pelo IBGE.