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Estudos para mapear contaminação em aterro podem custar R$ 6 milhões

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A Comissão Nacional de Energia Nuclear está analisando a presença de lixo radioativo no aterro industrial Mantovani, localizado em uma área rural de Santo Antônio de Posse, em Campinas (SP).

A confirmação da presença de lixo atômico no local pode comprometer os estudos para a descontaminação da área. O prazo inicial previsto pelo Ministério Público Estadual era de que os estudos e a adoção de medidas emergenciais fossem realizados em 23 meses.

Se o terreno estiver contaminado apenas por solventes orgânicos, como constatou a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a recuperação total da área deve durar 15 anos. A realização de estudos para mapear a contaminação na área do aterro e do entorno dele foi orçada em R$ 6 milhões. Com esse valor, também seria possível executar medidas como a instalação de uma barreira hidráulica e a remoção do resíduo líquido do local.

Já a descontaminação de uma área contaminada com lixo radioativo pode levar décadas. O aterro Mantovani funcionou de 74 a 87 e o depósito de resíduos industriais foi encerrado pela Cetesb por falta de condições de segurança. O aterro é rodeado por propriedades rurais e fica a 1.500 metros do ribeirão Pirapitingui. A suspeita de que o aterro contivesse material nuclear surgiu após declarações de um ex-funcionário do aterro.

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