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Projeto paulista depende do mapeamento dos municípios

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O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo irá concluir em breve um projeto que estabelece a associação causal entre as condições dos recursos hídricos e a ocorrência de doenças na população. Inédito em São Paulo, o estudo está sendo realizado nos municípios de Mairiporã e Itapecerica da Serra e consiste em mapear todos os casos de atendimentos ambulatoriais e internações hospitalares ocorridos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante o ano passado por doenças de veiculação hídrica.

A partir da localização geográfica dos doentes, conseguida através do endereço ou em campo por GPS, será possível verificar se um local de grande concentração de diarréia, por exemplo, é o mesmo onde não há tratamento de esgoto, falta água com regularidade ou os moradores se abastecem numa determinada bica. O maior desafio do projeto piloto, que está sendo desenvolvido com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), é atualizar o mapeamento dos municípios.

Para tanto, foram destinados R$ 70 mil, em computadores, softwares e na consultoria de duas geógrafas, além da colaboração das prefeituras e das secretarias estadual e municipais de Saúde. Junto com os endereços das pessoas atendidas, estão sendo inseridos dados como os sistemas viário e hídrico, as unidades de saúde e as escolas. Além das diarréias, estão sendo georreferenciados os casos de hepatite A, leptospirose e esquistossomose. Em Mairiporã, foi acrescentado ainda a leishimaniose.

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