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Satélites rastreiam até o subsolo na guerra contra o terrorismo

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A constelação de satélites envolvida no esforço de guerra no Afeganistão vai desde os artefatos estacionados a 35 mil quilômetros aos em órbita bem mais baixa, entre 160km e 480km.

Os mais modernos, da série Keyhole, estão em órbita elíptica, que os deixa a 340km da superfície, quando mais próximos do globo, e a 960km, quando mais distantes. Esta órbita alongada permite que, em grupo, tais satélites tirem fotos da Terra várias vezes por dia.

O Ikonos, satélite comercial recentemente contratado com exclusividade para fotos do Afeganistão pelo governo americano, opera a 680km de altura e dá uma volta à Terra em 98 minutos. Em órbita elevada ficam os satélites geoestacionários, capazes de ver metade do planeta. Nela operam os GOES, de previsão do tempo, os satélites de transmissão de TV e de comunicações militares.

A Federação de Cientistas Americanos (FAS) suspeita que pelo menos três artefatos militares do chamado Programa de Apoio à Defesa, dotados de sensores infravermelhos para detectar mísseis, operam nessa faixa que vai a pouco mais de 35 mil quilômetros de altura.

Mais perto da Terra, pelo menos 24 satélites do GPS, sigla em inglês de Sistema de Posicionamento Global, estão a quase 18 mil quilômetros da superfície do planeta, circulando-o uma vez a cada 12 horas, tendo portanto uma visão completa do globo.

De uso civil e militar, os GPS são monitorados da Base Aérea Falcon, em Colorado Springs (EUA) e acompanhados por quatro centros de monitoramento e antenas no Havaí, ilha Ascensão (no Atlântico Sul), ilha Diego Garcia (Oceano Índico) e Kwajalein, nas Ilhas Marshall (Oceania).

A maioria dos satélites-espiões, no entanto, fica em órbita na faixa entre 160km e 480km da superfície terrestre, indo até 1.920km. Viajam a uma velocidade 25 vezes superior à do som (331m/seg a O°C) e dão duas passadas por dia sobre o mesmo local.

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