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Sensoriamento remoto e informações geográficas no estudo do carbono

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A Amazônia é uma grande reserva global de carbono e ainda não se sabe determinar nem a extensão de diferentes usos da terra, nem os fluxos e estoques de carbono associados a esses usos.

Para isto, foi criado o LBA, programa internacional "Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera" liderado pelo Brasil através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e que conta com a parceria da Administração Nacional de Espaço e Aeronáutica (Nasa), dos países amazônicos, de cinco países da Comunidade Européia e com a cooperação de várias instituições brasileiras.

Com o objetivo de medir as trocas de CO2 entre a floresta e a atmosfera, foram colocadas 13 torres de medidas de gases e partículas sobre a floresta. Através do estudo dessas substâncias, será possível estimar o balanço de carbono em escalas da bacia na Amazônia, usando uma combinação de dados coletados nas torres de medição, por aeronaves leves alugadas, por sensoriamento remoto e informações geográficas. As pesquisas de campo do LBA se estenderão até 2003 e os investimentos previstos são de US$ 100 milhões.

O projeto conta com 210 pesquisadores, sendo 170 brasileiros e 40 estrangeiros de variadas nacionalidades.

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