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Localização por satélite é usada em pesquisa sobre migração de baleias

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Conectado a um satélite, o localizador Argos receberá suas informações para que pesquisadores possam seguir a pista das baleias em suas migrações. O Fundo Mundial para a Natureza da França lançará duas campanhas para marcar as baleias do Mediterrâneo.

O Fundo realiza desde 1999 um programa de estudo e proteção de baleias e golfinhos na região marítima entre Provença, Córsega e Sardenha, declarado "santuário" por um acordo entre França, Itália e Mônaco, ratificado em 21 de fevereiro.

O número de baleias sobreviventes é desconhecido e está estimado entre 4.000 e 8.000, mas não se sabe se eles vivem apenas no Mediterrâneo ou se saem para o oceano Atlântico. Daí a necessidade de marcar as baleias, tarefa difícil porque medem até 20 metros de comprimento e pesam até 70 toneladas. Por isso as equipes do Fundo deverão se aproximar dos animais e marcá-los usando uma espécie de arpão.

Isto servirá para proteger melhor os animais dos inimigos, já que atualmente são vítimas acidentais das grandes redes dos pescadores, da poluição e até do tráfico marítimo. Em junho, serão aplicados os marcadores apenas para comprovar sua eficácia e em setembro serão marcadas 10 baleias que indicarão a rota que seguem durante o inverno. Segundo o Fundo da França, entre 80% e 90% das baleias desapareceram no mundo entre 1900 e 1960 e agora resta apenas cerca de 50 mil.

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