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Sensoriamento remoto é utilizado no estudo da cafeicultura de MG

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A Equipe de Geoprocessamento Epamig/Lavras, instituição do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, está realizando o projeto "Diagnóstico edafo-ambiental da cafeicultura no estado de Minas Gerais", que tem como objetivo caracterizar os groecossistemas cafeeiros, com a implementação de um banco de dados digital. Para tanto, técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto foram utilizadas na geração de mapas temáticos dos vários componentes destes ecossistemas, tais como os mapas de classes de declive e relevo, que formaram a base para o mapeamento dos solos.

Os mapas temáticos, associados às informações da cultura cafeeira, permitiram a avaliação, ainda que preliminar, da correlação das características da cafeicultura com o meio físico de cada uma das áreas-piloto investigadas.

O banco de dados gerado poderá ser utilizado na transferência de tecnologia de manejo da cultura, no levantamento e monitoramento do parque cafeeiro e no planejamento e gerenciamento racional do setor. Já foram apresentados resultados parciais desta pesquisa em duas áreas representativas das regiões cafeeiras do Sul de Minas (município de Machado) e Alto Paranaíba (município de Patrocínio).

Os resultados mostram que a definição de um padrão orbital exato é dificultado pela grande variabilidade da cultura cafeeira em relação aos parâmetros analisados e pela baixa resolução espacial da imagem TM/Landsat 5 (30m x 30m). Apesar desta dificuldade, é possível realizar o levantamento e monitoramento visual de cafezais formados e em bom estado produtivo, a partir das imagens de satélite, particularmente em regiões onde o imageamento orbital é beneficiado, ou seja, regiões de relevo suave, sob condições atmosféricas ideais e áreas contíguas de grandes dimensões ocupadas pela cafeicultura. Estas condições ocorrem na região de Patrocínio.

Para a região de Machado é aconselhável a associação de produtos de sensores remotos de maior resolução espacial, como por exemplo a imagem Ikonos, que apresenta uma resolução espacial de até 1m x 1m, ou as tradicionais fotografias aéreas verticais.

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