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Destruição avança apesar do aumento de áreas protegidas

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De acordo com o relatório recentemente divulgado pelo IBGE, em 1990 o Brasil tinha 197 unidades de conservação ambiental (parques e reservas), 93 delas de proteção integral. O número subiu em 2000 para 230, das quais 103 são protegidas integralmente.

Em 2002, a área total sob proteção ambiental do governo federal chegou a 448,3 mil de quilômetros quadrados. Mas o Brasil não conseguiu barrar a destruição da maior floresta tropical do mundo. Em 1999, o acumulado de região desflorestada na Amazônia chegava a 569,3 mil quilômetros quadrados, de um total de 3,7 milhões de quilômetros quadrados.

A taxa de desmatamento anual – porcentual de área destruída em relação ao trecho remanescente – também subiu. O índice pulou de 0,4 em 1992 para 0,5 em 1999. O relatório do IBGE traz outros indicadores sobre a destruição das reservas florestais. O desflorestamento, aponta o relatório, não se limita à Amazônia. A Mata Atlântica e a vegetação das regiões litorâneas também estão sendo destruídas.

Em 1995, ano do último levantamento, restavam ao Brasil apenas 70,5 mil quilômetros quadrados de Mata Atlântica, 5 mil a menos do que em 1990. O Estado líder em destruição desse tipo de vegetação foi o Rio de Janeiro (13,2%), seguido de Mato Grosso do Sul (9,6%) e Minas Gerais (7,3%). O mesmo ocorreu com a vegetação litorânea. Os manguezais perderam 8,5% de sua área e as restingas, 16,3%.

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