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Geoinformação na boca do povo

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As relações entre as geotecnologias, a mídia e a sociedade vão muito bem, a comunidade agradece. Nunca foram divulgadas tantas notícias sobre aplicações da geoinformação na grande mídia impressa (jornais e revistas) brasileira como nos últimos quatro meses. Os responsáveis foram as empresas com assessorias de imprensa atuantes como Espaço GEO, Sisgraph, Geoambiente, Base, Digibase, Imagem e Santiago & Cintra, além da assessoria da Alcantara Machado Feiras de Negócios, organizadora do GEOBrasil 2002.

O trabalho conjunto destas assessorias permitiu que chegasse às redações dos veículos notícias bem trabalhadas, que facilitaram o entendimento dos jornalistas. Basicamente, o que o profissional da informação geralmente quer saber sobre qualquer nova tecnologia é: Como ela pode afetar a vida do cidadão comum?

Explicar o que é geoinformação não é tão fácil como parece. A resposta não deve ser técnica, pois em vez de esclarecer pode confundir ainda mais. Falar em georreferenciamento, precisão, resolução ou escala não é o melhor caminho. O ideal é apresentar exemplos e resultados de aplicações de sucesso no uso da geoinformação como suporte a decisões. Salientar os prejuízos da falta de uma base geográfica atualizada ou de um sistema de análise eficiente é uma estratégia que tem tudo para ser bem sucedida.

Pode-se traçar um paralelo entre esta eficaz estratégia de convencimento e a oferta de tecnologia para um potencial usuário. Na disputa pelo mercado de clientes, sairá vitorioso aquele que melhor conhecer os recursos disponíveis e as reais necessidades de seus usuários.

Durante o GEOBrasil 2002, realizado em São Paulo em maio deste ano, estas afirmações puderam ser comprovadas. Boa parte dos 3.700 participantes compareceu em razão do trabalho de divulgação feito por expositores e pela organização do evento. Além dos meios tradicionais de divulgação técnica, foram utilizadas com grande intensidade as mídias mais gerais e de grande circulação. Fato que atraiu para o evento um grande número de pessoas, que formam um novo público. Na feira, os expositores que fecharam mais negócios foram aqueles que tiveram maior objetividade em suas abordagens e conseguiram falar a língua que os seus futuros clientes podem entender.

Foi-se o tempo em que as tecnologias vinham somente para criar necessidades. Elas, na verdade, precisam em primeiro lugar tornar a vida das empresas e das pessoas melhor, tornando mais eficientes os serviços rotineiros prestados pelas instituições.

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