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Falta de recursos impede uso do geoprocessamento em Campinas

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A urbanização de 83 favelas e 121 ocupações é um dos desafios de Campinas, em São Paulo. O problema é que uma negociação da prefeitura com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a implantação do geoprocessamento foi interrompida por falta de dinheiro.

A ação é fundamental para facilitar os projetos de urbanização. "BNDES e BID nos ofereceram pacotes completos muito caros e além do que precisávamos", justificou o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Araken Murtinho. Apesar disso, um primeiro passo para a urbanização dessas áreas excluídas foi realizado na semana passada, com a conclusão do levantamento topográfico de 13 favelas da cidade.

Para estender o levantamento às outras 70 favelas, no entanto, a Secretaria da Habitação e a Cohab (Companhia de Habitação Popular de Campinas) precisam passar por uma reestruturação prevista para o ano que vem. Conforme o secretário municipal da Habitação e presidente da Cohab, Fernando Vaz Pupo, para fazer o levantamento topográfico nas demais favelas seria necessário um investimento médio de R$ 550 mil. O valor estimado pelo secretário não inclui as ocupações.

De acordo com Pupo, se Campinas tivesse dinheiro para realizar o geoprocessamento, o planejamento urbano seria simplificado. A opção encontrada pelo Planejamento para saber como a cidade está distribuída foi recorrer à aerofotogrametria. O edital de licitação para escolher a empresa que fará o vôo já está pronto. Mas, segundo o secretário, não há prazo para que a medição seja realizada.

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