A estação receptora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está captando imagens do satélite norte-americano Noaa 17, em órbita desde junho. A primeira, que chegou nesta semana ao Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Geosere), mostra o Nordeste brasileiro e parte do Oceano Atlântico Sul coberto por nuvens.
Com a recepção do Noaa 17, a UFRPE passa a receber 12 imagens por dia, todas da mesma região. O Geosere também capta imagens do Noaa 12 e Noaa 16. Os dados são enviados em tempo real para o Deutschen Zentrum für Luft-und Raumfahrt (DLR), o centro aeroespacial alemão, que financiou os equipamentos da estação receptora, em operação desde novembro do ano passado.
O satélite fornece informações como temperatura da superfície do mar, temperatura do solo e índice de vegetação. Com os dados, pesquisadores podem fazer estudos sobre meio ambiente, agricultura, meteorologia e oceanografia. O Geosere (http://www.geosere.hpg.com.br) é vinculado ao Departamento de Tecnologia Rural da UFRPE e começou a ser montado há cinco anos, com recursos da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe).