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País lidera desenvolvimento do sensoriamento remoto na América Latina

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Há 30 anos o Brasil tem investido recursos na tecnologia de satélites para sensoriamento remoto. Esta competência estratégica tem gerado confiança e importantes parcerias internacionais, entre elas com os norte-americanos, chineses, japoneses, franceses e russos.

A tecnologia espacial do país tem levado o Brasil ao patamar de líder na América Latina no desenvolvimento de sensoriamento remoto. Esta tecnologia tem gerado imagens de áreas de interesse nacional, como também dos territórios do Peru e Bolívia e despertado o interesse da Colômbia. Para o pesquisador e coordenador Geral de Observação da Terra, Gilberto Câmara, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o sensoriamento remoto é uma atividade que atende ao bem público.

"Embora existam aplicações de sensoriamento remoto comerciais, no mundo inteiro os governos têm mantido e financiado esta tecnologia, tanto para geração, no nosso caso, coordenada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), como para uso final – Embrapa e Ibama", afirmou o pesquisador. As informações refletem as mudanças globais, coletadas para fins militares, defesa civil, previsão de safra, atualização de cartas topográficas e geográficas, monitoramento de poluição no mar, queimadas e desflorestamento, entre outras aplicações.

Desde que os Estados Unidos lançou o Landsat, em 1972, o Inpe decidiu receber as imagens obtidas por este satélite. Nos seus arquivos, há informações que demonstram a história da ocupação do solo brasileiro, como também a evolução do desmatamento da floresta amazônica.

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