Em novembro, o Brasil ganha seu mapa geológico em escala 1:1.000.000. Todo o território, com seus 8 milhões de Km², foi mapeado pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM. Em agosto, a empresa inovou mais uma vez ao oferecer na rede o mapa em escala 1:2.500.000, com informações consistidas na escala de 1:1.000.000, fato que coloca o Brasil na posição de vanguarda desse tipo de prestação de serviço.
A idéia de oferecer o mapa na Internet estava em gestação desde o início do ano e se consolidará como produto permanente da empresa. De acordo com a Agência Brasil, no primeiro dia em que foi para a rede, houve uma pane no servidor devido ao número de usuários conectados, 6 mil. Os mapas digitais produzidos agora, além dos dados coletados em campo, se baseiam em imagens dos satélites Landsat e JERS e outras coletadas por avião. O trabalho não foi simples, porque havia muita informação armazenada só em papel e outras digitais, porém analógicas. O software usado para a confecção dos produtos é o Arc View, mas os mapas podem ser exportados para qualquer outro software GIS.
A CPRM já produziu uma série de itens como o Geobank, base de dados relativa à geologia (geoquímica, paleontologia, geocronologia, geofísica) e recursos minerais; o Chronobank, ou Banco Nacional de Geocronologia, cuja base de dados é vinculada ao sistema Geobank e consiste na datação das rochas demonstradas no mapa geológico brasileiro; o mapa do Brasil digital na escala 1:5.000.000, lançado em março de 2001; mapa digital na escala 1:2.500.000, em dezembro último; mapas geológicos estaduais de Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro na escala 1:1.500.000.